sábado, 31 de julho de 2010

Na contra mão da fé e um final trágico



Estou terminando de ler o livro: Cristianismo em crise. E gostaria de postar aqui no meu blog uma historia que se encontra no mesmo; pessoas que perdem a direção da fé verdadeira e entram por um caminho tenebroso sem rumo e nem direção divina. Infelizmente é uma historia que se repete sempre! Leiam a historia de Larry e Lucky, que foram totalmente enganados, por um vendedor de ilusões:


Essa narrativa se encontra completa, no seguinte livro: We Let Our Son Die( nos deixamos nosso filho morrer) conta os trágicos detalhes duma mal orientada viagem da fé. Valendo-se detalhes sutis e dolorosos. Larry e sua esposa entraram em apuros quando suspenderam as aplicações de insulina no filho diabético.Conforme era de se imaginar, Wesley entrou em estado de coma.
Os Parkers, advertidos de quão impróprio era ceder a uma " confissão negativa" , continuaram a fazer uma " confissão positiva" da cura de Wesley, até a hora de sua morte. E mesmo depois da morte do garoto, os Parkers não desanimando em sua " fé ", efetuaram um culto de ressureição, em vez do serviço fúnebre exigido pela ocasião. De fato, por quase um ano após a fatídica morte, eles se recusaram a abandonar  a sua suposta fé - apegando com todas as forças -, achando que Wesley a semelhança de Jesus, haveria de ressucitar dos mortos. Finalmente, tanto Larry quanto Lucky foram levados a julgamento e condenados por homicidio e abusos contra uma criança.
Uma historia triste? O mais triste que essa historia é uma entre bilhares de historias, que poderiam ser contadas com a mesma carga de sofrimento.

Em cada caso desses a moral é a mesma: " Um conceito distorcido de fé sempre leva a um naufrágio e à morte - algumas vezes no sentido espiritual, outras no físico e ainda em outros".

Que Deus nós ajude a percorrer o caminho dá fé em Cristo, perseverando até o fim!

Que Deus não nos permita calar ...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Onde está a bíblia ?





Onde está a Bíblia?

Não é onde está uma boa religião ou um bom pastor, ou um bom grupo de louvor, ou um bom músico.

Onde está a Bíblia?

Ela está em muitas religiões e até em muitos terreiros, mas não é praticada, as vezes é lida, estudada, mas pouco exercitada.

Para muitos ela é apenas um meio de marketing para atrair pessoas, bons fluídos, boas companhias, boas coletas, bons depósitos, boa audiência para o camelódromo imaginario de cds, livros com fórmulas milagrosas de bem viver.... O que vemos não é o que a Bíblia diz.

Observamos é uma exibicionice esvairada de poder para curar, desmantelar, tirar encostos, mandar embora diabo, pisá-lo.......

Onde está a Bíblia? Os pisadores de sal grosso não apenas destorcem a Palavra como também pisam-na. Muitos estão passando debaixo do portal da benção mas longe de estarem debaixo da autoridade da Palavra.

Onde está a Bíblia?

Para muitos ela é usada para manipular pessoas que são vistas apenas como números pagantes de um show, manipulados como marionetes, pessoas essas que são enganadas por manipuladores da Bíblia apenas para intimidá-los com maldições hereditárias e invencionices de maldições, pessoas essas que são manipuladas sob autoridades inventadas, autoridades delegadas por um título falsificado, imposto, um título conferido por carteirinha, um título que nunca vem de Deus e sim de homens inescrupulosos que deveriam usar a Bíblia como a Palavra de Deus, como único meio de se conhecer a Deus por meio de Jesus Cristo sob a pregação do genuíno Evangelho, poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.

Onde está a Bíblia?

Empoeirada nas igrejas, nos púlpitos que outrora foram feitos para que a Palavra estivesse acima de tudo, esses mesmos púlpitos foram assaltados pelos palcos onde a estrela é um títere de satanás, inimigo mor da Palavra.

Onde está a Bíblia?

Em um mundo onde as pessoas dizem amar a Deus, mas aborrecem sua Palavra; em um mundo onde quem deveria ser conhecedor dela, a desconhece; um mundo onde se espera que pelo menos aqueles que se denominam pastores(as), bispos(as), apóstolos(as) a conheçam, praticando-a e ensinando-a.

Onde está a Bíblia?

Em um mundo onde os pregadores fazem de conta que pregam e o povo faz de conta que é edificado. E pregadores e povo saem enganados.

Onde está a Bíblia?

Vemos a cada dia um crescimento numérico de “gospels” analfabetos de Bíblia. Sabem de tudo: sabem como cantar, como dançar, como pular, como sair do chão e levantar as mãos como se fossem para brisas de carro.  O fato é que esse número vem crescendo a cada dia sob várias fórmulas e mecanismos, MENOS A BÍBLICA:

ARREPENDEI-VOS E CONVERTEI-VOS.


Pergunto novamente:

ONDE ESTÁ A BÍBLIA?

Procure saber onde está a Bíblia em tua vida, em tua casa, em tua igreja?

No lugar em que voce congrega pergunte, quem a ministra tem vida?

Tem autoridade do céu?

Ou está debaixo de uma autoridade conferida por uma carteirinha da net?

Ou por uma autoridade conferida a um maluco por um grupo de descontentes que dentre eles fazem um 'mestre'?

Querem dominar tudo, mas infelizmente, não dominam nem a si próprios e menos ainda a Palavra de Deus.

Onde está a Bíblia?

Para honra e glória do Nome de Jesus ela ainda está em muitas vidas de homens e mulheres que sinceramente sofrem pela Palavra, se afadigam por ela. Ela ainda está em muitos lugares de estudos, de pessoas ávidas pelo conhecimento, onde ainda acontecem reuniões de estudos bíblicos e de orações, e o crescimento espiritual dessas vidas se faz notório.

Onde está tua Bíblia?


Onde está a Bíblia em tua denominação?

Que lugar ela ocupa?

Quanto tempo ocupa?

Se em tua denominação ela não tem a primazia, não é a regra de fé e prática, aconselho-te:
“saia daí antes que te levem no curso cego desse mundo mesquinho onde a moda é brincar de igreja brincar de dominar, de determinar, de fazer apenas coreografias malabarísticas para prenderem a atenção de crianças espirituais enquanto a cada dia se distanciam de Deus”.

"Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!" - Salmos 119:97

2 Timóteo 4:3 “Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;”

1 Timóteo 4:1 “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,”

Judas 4 “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”

"Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!" - Salmos 119:97

Autor: Bereiano
Fonte: [ Blog Bereiano ]

terça-feira, 27 de julho de 2010

Owen Strachan – 5 Maneiras de Saber se Você é Realmente um Cristão



Jonathan Edwards procurou promover uma vibrante fé cristã ensinando as pessoas quais são as verdadeiras “marcas,” ou sinais da vida piedosa. Ele o fez não somente porque era muito esperto e gostava de categorizar as coisas, mas porque ele queria que os cristãos experimentassem a alegria do verdadeiro Cristianismo e então espalhassem aquela alegria para os outros. Resumindo, ele era um pastor missional antes do YouTube e do penteado de moicano.

1. Você ama a Jesus

Em seu texto de 1741 “Marcas Características de uma Verdadeira Obra do Espírito de Deus” (Distinguishing Marks of a True Work of the Spirit of God), Edwards listou um número de sinais negativos e positivos que diferenciavam uma verdadeira obra de Deus de uma falsa. Apesar de no texto Edwards ter-se concentrado em avivamentos de um modo geral, suas palavras se aplicam a indivíduos buscando discernir se conhecer ao Senhor ou não.

O primeiro destes sinais era uma “alta estima” por Jesus Cristo. O ponto deste primeiro sinal é que, quando o Espírito se move no coração de uma pessoa e o acorda para a fé e o arrependimento, sua visão de Jesus muda. O crente simbólico respeita a Jesus, mas não o reverencia ou exalta. O verdadeiro cristão se deleita em Jesus, um deleite que é frequentemente evidente e contagioso. Ao servimos em missão para Deus promovendo o evangelho, nós devíamos esperar ver uma “alta estima” por Jesus Cristo, o autor de nossa redenção.

2. Você odeia o pecado

O segundo sinal de uma “verdadeira obra” é um ódio crescente pelo pecado e a derrota de práticas pecaminosas.

Quando o espírito que está trabalhando opera contra o interesse do reino de Satanás, o qual se baseia em encorajar e estabelecer o pecado e agradar-se dos desejos mundanos dos homens; este é um claro sinal de que se trata de um verdadeiro, e não de um falso espírito… Para que possamos seguramente determinar, a partir do que diz o apóstolo, que o espírito que está operando no meio de um povo… e o convence do horror do pecado, a culpa que ele traz e a tristeza à qual ele expõe: Eu digo que o espírito que opera desta maneira, só pode ser o Espírito de Deus (Works 4, 250-51)

Neste ponto, como nos outros, é tanto profundo quanto simples. Um dos claros sinais de uma obra de Deus é o ódio crescente pelo pecado. Nossos olhos são abertos de repente para ver o horror da condição de alguém. Onde antes alguém identificava fraqueza e falhas, mas sempre tinha desculpas na ponta da língua para cobrir estas deformidades pessoais, agora o Espírito mostra ao pecador o quão desprezível e mal ele é.

3. Você ama a Palavra de Deus

O terceiro sinal de uma “verdadeira obra” é o amor pela Bíblia. Edwards ligou este amor pela Escritora não simplesmente por apreciação literária de seu conteúdo, mas a uma fome e uma sede pela Palavra de Deus dadas pelo Espírito.

Este espírito que opera de tal maneira de forma a causar nos homens um respeito maior pela Sagrada Escritura, e os edifica mais em sua verdade e divindade, é certamente o Espírito de Deus… o Diabo nunca cuidaria de produzir nas pessoas um respeito pela Palavra divina, a qual Deus conferiu para ser a grande e permanente regra para a direção de sua igreja em todos os assuntos religiosos e preocupações de suas almas, em todas as épocas. (Works 4,250)

Muitas pessoas respeitam a Bíblia. Ela é conhecida como um “livro sagrado,” um texto sagrado. Mas poucas pessoas a veem como a tangível palavra de Deus que o próprio Deus “apontou e inspirou para entregar à sua igreja sua regra de fé e prática” como “a grande e permanente regra para a direção de sua igreja.” Onde o coração de uma pessoa arde de amor e santo “respeito” pelas Escrituras, o Espírito trabalhou.

4. Você ama a verdade

O quarto sinal que marcava a presença de uma “verdadeira obra” era um elevado amor pela verdade e pelas coisas de Deus.

Uma consciência e uma reação à verdade divina era um claro sinal de que o Senhor havia movido em corações humanos. Então onde as pessoas passaram a ver “que há um Deus” e que ele é “grande” e “odeia o pecado,” e que eles próprios têm “almas imortais” e “devem dar conta de si mesmos a Deus,” o Espírito estava operando a verdadeira conversão.

Edwards com razão notou que o Espírito não leva os crentes ao erro. Portanto, quando ouvimos notícias de conversão, quer seja em massa ou individual, nós precisamos ouvir repercussões da verdade no testemunho do convertido. Ele ama mais a verdade? Ele ama mais a Deus? Ele se compromete com a sã doutrina e arraiga sua fé nela? Cristãos missionais buscam odiar o pecado e levar outros a fazer o mesmo.

5. Você ama os crentes

O último sinal positivo na taxonomia de Edwards da “verdadeira obra” do Espírito, era o amor de alguém pelos companheiros cristãos.

Muitas pessoas que professam a Cristo perdem o chão neste ponto final. Eles podem até gostar dos comembros da igreja e contribuir de alguma forma para seu bem-estar, mas não foram cheios pelo Senhor com um santo amor por seus companheiros cristãos, e assim eles não os servem. A verdadeira conversão irá fazer com que casais estáveis cerquem jovens cristãos famintos de discipulado. Levará cristãos a dar generosamente a missionários e companheiros crentes (veja 2Coríntios 8). Irá fazer com que os crentes mais antigos passem tempo mentorando os mais jovens (veja Tito 2).

No final, a forma de cuidar de irmãos diz mais respeito ao nosso testemunho de conversão e nosso entendimento da missão do evangelho do que possamos inicialmente pensar. Verdadeiros cristãos distribuem amor aos seus irmãos como resposta à graça de Jesus.

(Adaptado do Capítulo Três de Jonathan Edwards em Verdadeiro Cristianismo [True Christianity], da Coleção Essencial de Edwards [The Essential Edwards Collection]).

Pergunta: Qual destas “marcas” do verdadeiro Cristianismo mais sobressaem em você? Qual delas você precisa cultivar ao viver uma vida missional como Edwards fez? Comente e nos conte.


Website: theresurgence.com
Tradução:
 voltemosaoevangelho.com


domingo, 25 de julho de 2010

Esse cristão incrivel



O Cristão crê que morreu em Cristo, porém está mais vivo que antes e alimenta a esperança de viver plenamente para sempre.Caminha na terra enquanto está assentado no céu e, mesmo tendo nascido na terra, vê que, depois da sua conversão, não se sente em casa aqui. Como o falcão da noite, que nos ares é cheio de graça e beleza, mas no chão é desajeitado e feio,vê-se o cristão em sua melhor forma nos lugares celestiais,mas não se adapta bem aos modos da própria sociedade em que nasceu.O Cristão logo vem a compreender que, para ser vitorioso como filho do céu entre os homens da terra, terá de seguir, não padrão comum da humanidade, mas o contrário. Para ter segurança, ele se arrisca; perde a vida para salvá-la, corre perigo de perdê-la, se procura preservá-la. Ele desce para subir. Se se recusa a descer, já está em baixo, mas quando começa a descer, está subindo.É mais forte quando está mais fraco, e mais fraco quando está forte. Embora pobre, tem o poder de enriquecer a outros, mas quando fica rico, desaparece a sua capacidade de enriquecer outros. Possui mais quando distribui mais, e possui menos quando retém mais.Ele pode ser superior, e muitas vezes o é, quando se sente inferior, e mais sem pecado quando tem maior consciência do pecado. É mais sábio quando sabe que não sabe, e sabe menos quando adquire a maior soma de conhecimento. Ás vezes faz mais, quando não faz nada, e vai mais longe quando fica parado.Na oração ele consegue a fonte de alegria, e mantém o coração alegre mesmo na tristeza."




A.W. Tozer

O pior cego é aquele que não quer enxergar

Peço a todos que leiam e meditem.

O pior cego é aquele que não possui um meio para enxergar...

Desde a época em que converti percebo no meio cristão uma forte e quase indestrutível tendência de sempre se caminhar em extremos religiosos. Esses extremos, por sua vez, em nada contribuem para a dissipação das trevas no meio da Igreja, somente dão uma nova forma ainda mais camuflada ao engano. Na maioria das vezes quando combatemos duramente alguma forma de heresia em nosso meio acabamos nos tornando tão piores quanto àqueles que as dizem. E isso geralmente ocorre no campo do Conhecimento Espiritual X Conhecimento Teológico e Racional. Mesmo que aparentemente estejam opostos, ou pelo menos assim os crentes fazem parecer, o mais simples expectador pode perceber que não há necessidade de se reconciliar esses dois amigos de longa data.

Os movimentos carismáticos como o Montanismo, o Pentecostalismo e o Neo-pentecostalismo supervalorizaram as emoções e a subjetividade, ao mesmo tempo que outros, em seu combate, baniram totalmente os sentimentos e a experiência pessoal tornando-se tão “sábios” e racionais quanto os incrédulos.

Uns se esqueceram da objetividade da Palavra e outros do objetivo do Espírito.

Não bastasse esses conflitos, agora percebo mais do que nunca uma certa revolta contra a própria Teologia. Isso não é nenhuma novidade, já que há muito tempo essa idéia já vem sendo nutrida em nosso meio. Mas o que me deixou um pouco espantado foi o fato de que alguns de vocês que acompanham e curtem os conteúdos postados nesse blog, ou no site da Geração Benjamim, sejam simpatizantes e até mesmo praticantes dessas idéias. Que Deus nos ajude! Como é monstruoso o fato de que uma pessoa que só creu em Jesus Cristo por causa da Teologia, que em significado bem simples é o estudo de como percebemos Deus e aprendemos sobre Sua Pessoa, propósitos e atributos; pode se virar de forma tão radical e começar a julgar a Bíblia, ao invés de humildemente se permitir ser julgada por ela!

Quero compartilhar com vocês um texto de A. W. Tozer:

Não Existe Substituto para a Teologia

Por sermos o que somos e pelo fato de tudo o mais ser o que é, o estudo mais importante e proveitoso que qualquer um de nós pode fazer é, sem dúvida, o da teologia.

A teologia provavelmente recebe menos atenção do que qualquer outro assunto, mas isso nada diz sobre sua importância ou falta dela. Esse fato indica porém que os homens continuam ocultando-se da presença de Deus entre as árvores do jardim e sentem-se terrivelmente constrangidos quando o assunto de sua relação com Ele é mencionado. Eles sentem sua profunda alienação de Deus e só conseguem viver em paz consigo mesmos quando se esquecem de que não estão reconciliados com Deus.

Se não houvesse Deus as coisas seriam muito diferentes para nós. Se não houvesse alguém a quem devêssemos finalmente prestar contas, pelo menos um grande peso aliviaria nossa mente. Precisaríamos viver apenas dentro da lei, o que não é tão difícil na maioria dos países, e nada haveria a temer. Mas se Deus criou de fato a Terra e colocou nela o homem numa condição de experiência moral, pesa então sobre nós a responsabilidade de aprender a vontade de Deus e pô-la em prática.

Pareceu-me sempre inconsistente que o existencialismo negasse a existência de Deus e a seguir fizesse uso da linguagem do teísmo a fim de persuadir os homens a viverem retamente. O escritor francês, Jean-Paul Sartre, por exemplo, declara francamente que representa o existencialismo ateu. “Se Deus não existe”, diz ele, ”não encontramos valores ou mandamentos a que nos ater para dar autenticidade à nossa conduta. Assim sendo, na escala brilhante de valores não temos desculpas em que nos apoiar nem justificativa à nossa frente. Estamos sós, sem qualquer desculpa.” Todavia, no parágrafo seguinte ele afirma secamente: “O homem é responsável pela sua paixão”, e logo após, ”O covarde é responsável pela sua covardice.” Essas considerações, diz ele, enchem o existencialismo de “angústia, desolação e desespero”.

Em minha opinião, um raciocínio desse tipo deve assumir a verdade de tudo que buscar negar. Se não houvesse Deus não haveria o termo “responsável”. Nenhum criminoso precisa temer um juiz que não existe; nem precisaria preocupar-se em infringir uma lei que não tivesse sido imposta. O conhecimento de que a lei e o juiz de fato existem é que leva o medo ao coração do infrator. Existe alguém a quem devo prestar contas; de outra forma o conceito de responsabilidade não teria significado.

Em vista de Deus existir e em virtude de o homem ter sido feito à sua imagem, devendo prestar contas a Ele, é que a teologia se torna crucialmente importante. Só a revelação cristã possui a resposta às perguntas não respondidas sobre Deus e o destina da humanidade. Permitir que essas respostas cheias de autoridade fiquem negligenciadas enquanto buscamos respostas em toda parte e não encontramos nenhuma, parece-me nada menos que loucura.

Motorista algum seria perdoado se deixasse de consultar seu mapa rodoviário e tentasse descobrir o caminho certo através dos campos, procurando musgo nos troncos, observando o vôo das abelhas silvestres ou o movimento dos corpos celestiais. Se não houvesse mapas, o indivíduo poderia descobrir o caminho pelas estrelas, mas para o viajante que quer chegar depressa em casa as estrelas seriam um fraco substituto do mapa.

Os gregos navegaram muito sem o auxilio de cartas geográficas; mas os hebreus possuíam o mapa e não tiveram a necessidade da filosofia humana. Como alguém que conhece relativamente bem o pensamento grego, acredito que qualquer dos eloqüentes capítulos Isaías ou os Salmos inspirados de Davi, contem mais ajuda real para a humanidade do que toda a produção das mais elevadas mentes gregas durante os séculos de sua glória.

A negligência atual das Escrituras inspiradas por parte do homem civilizado é uma vergonha e um escândalo; pois essas mesmas Escrituras lhe dizem tudo o que ele quer saber ou deveria saber, sobre Deus, sua própria alma e destino humano. É irônico que os homem gastem vastas somas de dinheiro e tempo num esforço para descobrir os segredos de seu passado, quando futuro é tudo que deveria realmente importar-lhes.

Homem algum é responsável pelos seus ancestrais; o único passado do qual deve dar contas é aquele relativamente curto que viveu aqui na terra. Aprender como posso escapar da culpa dos pecados cometidos em meu breve ontem, como posso viver livre do pecado hoje e entrar finalmente na presença abençoada de Deus num feliz amanhã - isso é mais importante para mim do que qualquer coisa que possa ser descoberta pelo antropólogo. Parece-me uma estranha perversão de interesses fitar demoradamente o passado, o pó, quando estamos equipados para fixar os olhos no alto, na glória.

Tudo o que me impeça de chegar à Bíblia é meu inimigo por mais inofensivo que pareça. Tudo que prenda minha atenção quando deveria estar meditando sobre Deus e as coisas eternas prejudica minha alma. Se os cuidados da vida apagaram de minha mente as Escrituras, estarei sofrendo uma perda irreparável. Se eu aceitar qualquer outra coisa além das Escrituras estarei sendo enganado e roubado, resultando em eterna confusão.

O segredo da vida é teológico e a chave para o céu também. Aprendemos com dificuldade, esquecemos facilmente e sofremos muitas distrações. Devemos portanto, decidir com firmeza estudar teologia. Devemos pregá-la do púlpito, cantá-la em nossos hinos, ensiná-la aos filhos e fazer dela tema de conversa quando nos reunimos com os amigos cristãos.

Este blog, Crescendo e Compreendendo, não tem por objetivo somente apontar os erros da igreja, nem fazer deles motivo de nosso divertimento perverso. Mas sim apontar as soluções bíblicas e práticas, além de mostrar que existe sim vida Após-Igreja Evangélica Atual, da mesma maneira que existe após a morte. Em ambas as ocasiões, devemos estar com temor e tremor como se estivéssemos diante de Deus, pois sabemos que se Deus não nos restringisse na realização desenfreada de nossos desejos, seriamos como demônios encarnados. Que estejamos Crescendo e Compreendendo e Compreendendo e Crescendo.

Sim, eu creio que por mais que conversemos e desejemos manter a paz com todos os nossos irmãos, a conversa e a omissão, em favor de não sermos responsabilizados pelo peso da palavra de Deus que sai dos nossos lábios e trazem a luz os pecados escondidos no coração de todos os homens, nunca terão o poder de unir a Luz às Trevas.

“A verdade é que a Bíblia não ensina que haverá nova luz e avançadas experiências espirituais nos últimos dias; ela ensina exatamente o oposto. Nada, em Daniel ou nas epístolas do Novo Testamento, pode ser usado como subterfúgio para advogar a idéia de que nós, do fim da era cristã, teremos alguma luz que não era conhecida em seu início. Cuidado com qualquer pessoa que se apresente como mais sábia que os apóstolos ou mais santo que os mártires da igreja primitiva!”


“A INCREDULIDADE CEGA CERTAMENTE ERRARÁ
E JULGARÁ COMO INÚTIL A SUA OBRA;
DEUS É O SEU PRÓPRIO INTÉRPRETE
E CERTAMENTE A ESCLARECERÁ.” William Cowper


Que Deus não nos permita calar!


Autor: João Vitor
Fonte: [ Crescendo e compreendendo ]

sábado, 24 de julho de 2010

Culto racional ou culto irracional?





“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1)



O termo ‘racional’ remete a raciocínio. Parece bastante óbvio. Assim como também, por associação, se entende que somente os seres humanos podem apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocínio. Os anjos também possuem raciocínio, porém, por natureza não possuem corpo, visto que são espíritos (Hebreus 1:14). Paulo está falando aqui exclusivamente à igreja.

O vocábulo correspondente na versão original o grego “logikên latreian”, ou seja, ‘culto racional’, também pode ser entendido, sem prejuízo, como ‘culto lógico’. De fato, há lógica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem prejuízo à fé, precisa rever seus conceitos.

O que Paulo está querendo dizer à igreja de Cristo?

Por suas colocações vemos que há uma preocupação do apóstolo em mostrar aos irmãos a necessidade de que se realmente entenda a natureza de tudo isso, no caso, a igreja.

Por que estou aqui? Quem me trouxe aqui? O que vim fazer aqui? O que estão me ensinando é verdade? São questionamento que todos os crentes deveriam se fazer até que encontrassem respostas racionais para todos eles.

O contrário de culto racional é culto irracional. Ou seja, algo que é feito instintivamente, sem critérios ou razões que justifiquem os procedimentos adotados. Em um culto assim é praticamente impossível se seguir o que está escrito: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I Coríntios 14:40) . É impossível que haja qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada um. E é preciso racionalidade para que isso aconteça. Por isso Deus nos fez diferentes das demais criaturas, ou seja, nos criou à sua imagem e semelhança: para que o adorássemos em espírito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa missão de adoradores.

O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem (I Coríntios 15:23).

Esse é o padrão que deve ser perseguido pela igreja de Cristo. Deus se agrada de uma obra organizada.

Em dias atuais podemos identificar como grande adversário desse padrão, o excesso de emocionalismo que tem se alastrado no meio cristão. A busca incessante pelo êxtase e pela experiência sobrenatural extrabíblica, a incorporação de ‘anexos’ doutrinários à Palavra de Deus, como se esta não fosse suficiente e os modismos importados recheados de técnicas mirabolantes de quebra de maldições e encontros obscuros são os componentes deste fim de séc. XX e início de séc. XXI. O que não é uma surpresa, Paulo já alertava que essas coisas fatalmente aconteceriam (I Timóteo 4:1).

Nesse caldeirão doutrinário sem consistência – já que não se sustentam biblicamente – as pessoas estão se dirigindo às igrejas sem saber exatamente o que vão fazer por sua espiritualidade. Vão dançar, cantar, aplaudir, gritar, enfim, sem entrar no mérito dessas questões, quase sempre falta o elemento principal: a Palavra de Deus. Entram e saem alegres e exaustas. O problema é: entenderam a mensagem? A palavra que foi pregada edificou suas vidas? Deus falou com elas através de seu evangelho? Se à maioria dessas perguntas as respostas forem algo como “acho que sim”, algo está fora do lugar.

Cultos de estudo são sempre vistos como ‘enfadonhos’ e ‘entendiantes’. Já pensou, passar quase uma hora apenas consultando referências na Bíblia? Que chato, não? Agora observe Neemias 8:3 “E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.” Estudo bíblico das seis da manhã até o meio-dia. Após isso, inclinaram-se, e adoraram o Senhor com o rosto em terra. Que lindo, não?

Uma proposta dessas nos dias de hoje seria impensável. Mas se o trabalho for uma celebração com um nome da moda, aí somente um dia inteiro é pouco.

A questão é que não há culto racional sem o entendimento da Palavra. Os ‘avivalistas’ de plantão trocam a bíblia por apostilas preparadas especialmente para direcionar as pessoas para a conclusão que lhes interessa. Seguem o exemplo das testemunhas de Jeová. Alguém já viu um deles evangelizando com uma bíblia em punho? Não, só vão às ruas com exemplares de ‘sentinela’ e ‘despertai’ ou, quando muito, com seus livretos particulares.

Por isso Paulo fala em ‘sacrifício vivo’. Ou seja, sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus. E isso requer dedicação à sua Palavra e não somente àquilo que dá prazer, como por exemplo, ir para um retiro. Requer decência e ordem. Compromisso e organização.



Autor: Missionário Neto Curvina


Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A igreja que eu sonho ver

Eu ainda anseio ver uma igreja ortodoxa e piedosa. Uma igreja que tenha palavra e poder, uma igreja que tenha doutrina e vida. Eu ainda anseio ver aqueles que conhecem a verdade sendo transformados por ela a ponto de se tornarem pessoas humildes e não arrogantes. Eu ainda anseio ver uma igreja cujas obras provem a sua fé e cuja fé honre ao seu Senhor. Eu ainda anseio ver uma igreja que pregue com fidelidade, ensine com autoridade e cante louvores a Deus com fervor. Eu anseio ver uma igreja onde Jesus tenha supremacia e as pessoas sejam verdadeiramente amadas.


Eu creio que meus olhos verão ainda essa realidade. A fé vê o invisível. Ela caminha no meio da escuridão das circunstâncias, guiada pela luz da verdade. Os olhos da fé não estão postos na improbabilidade da situação circundante, mas nas promessas fiéis daquele que não pode falhar. Mesmo que os horizontes sejam pardacentos, mesmo que as circunstâncias sejam desfavoráveis, mesmo que a oposição seja sem trégua, eu ainda anseio ver uma igreja onde a doutrina dará as mãos ao fervor, onde a ortodoxia se vestirá com a túnica da santidade, onde a reforma desembocará no reavivamento.

Estou cansado de ver o povo de Deus bandeando ora para um extremo ora para outro. Aqueles que são mais zelosos da doutrina, não raro são os mais apáticos no fervor. Aqueles que mais conhecem menos fazem. Aqueles que têm mais luz muitas vezes são os que têm menos calor. Aqueles que estadeiam sua cultura são os que menos refletem a doçura do Salvador. Ah! Eu ainda anseio ver uma igreja firmada na doutrina dos apóstolos, que ora e cante com entusiasmo. Uma igreja que tenha temor de Deus e alegria do Espírito. Uma igreja que tenha profunda comunhão interna e grande simpatia dos de fora.

Vejo com tristeza aqueles que tolamente abandonam a doutrina para buscar experiências arrebatadoras. Onde falta a semente da Palavra, não se vê o fruto da verdadeira piedade. Não é a experiência que conduz à verdade, mas esta deságua naquela. A vida decorre da doutrina e não esta daquela. Precisamos de uma igreja que seja ortodoxa sem deixar de ser prática. Os que se desviaram da Palavra em busca de experiências, precisam de uma nova reforma e os que se desviaram da piedade e ainda conservam sua ortodoxia precisam de reavivamento.

Eu ainda anseio ver uma igreja doutrinariamente fiel, mas que seja ao mesmo tempo amável e acolhedora aos que se aproximam. Uma igreja que ensine doutrina com zelo, mas que adore a Deus com fervor. Uma igreja que prega a verdade, mas vive em amor. Uma igreja onde a proclamação não está na contramão da comunhão.

Eu ainda anseio ver uma igreja que seja fonte para os sedentos, oásis para os cansados, refúgio para os aflitos, lugar de vida para os que cambaleiam na região da sombra da morte. Eu anseio ver uma igreja que viva para a glória de Deus, que honre o seu Salvador, que seja cheia do Espírito Santo, que adore a Deus com entusiasmo, que pregue sua Palavra com fidelidade e acolha as pessoas com efusiva alegria e redobrado amor. Que o meu e o seu anseio se tornem motivo das nossas orações até que vejamos cair sobre nós essa bendita chuva da restauração espiritual.

Ainda verei... Espero por esse dia... Hb 3.2 " Tenho ouvido as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva senhor a tua obra"

terça-feira, 20 de julho de 2010

Deus odeia o pecado e ama o pecador?



Um clichê evangélico diz que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Há um pequeno elemento de verdade nestas palavras: Deus não tem nada além do ódio para o pecado, mas seria errado concluir que Ele não tem nada além do ódio para o pecador. Uma diferença deve ser mantida entre o ponto de vista de Deus ver o pecado e o meu, de ver o pecador. Entretanto, o clichê( Deus odeia o pecado e ama o pecador) é falso em face disso, e deveria ser abandonado. Quatorze vezes só, nos primeiros cinquenta Salmos, nos é dito que Deus odeia o pecador, seu ódio está sobre o mentiroso, e assim por diante. Na bíblia, a ira de Deus jaz tanto no pecado (Rm 1.18) quanto no pecador (Jo3.36).

O problema é que na experiência humana a ira e o amor normalmente permanecem em compartimentos mutuamente exclusivos. O amor expulsa a ira, ou a ira expulsa o amor. Chegamos mais perto de reuni-los, talvez, em uma resposta a um ato obstinado de um filho de uma família qualquer, mas não pensamos que uma pessoa irada seja amável.

Mas não é assim que as coisas ocorrem com Deus. A ira de Deus não é uma fúria implacável e cega. Não importa quão emocional achamos que ele possa ser, a ira de Deus é uma resposta bem  razoável, contra as nossas ofensas diante da sua santidade. Já o seu amor, brota pelas suas perfeições e não é gerado pelo encanto do amado.

Um assunto um tanto complicado; mas tudo poderia se resumir em :" Jesus crucificado"
Ali vemos tanto o amor de Deus, quanto a sua ira (...)


Amor : Ao dar seu filho em resgate de pecadores.
Ira: De moer seu próprio filho, por causa das nossas transgressões.

Que Deus nos abençõe em Cristo Jesus !

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Aceite Jesus e ganhe um PlayStation 3





Crianças! Aceite Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e ganhe um PlayStation 3 gratuito!

Esta nova oferta do PlayStation 3 está prorrogada somente para crianças e adolescentes! Não pode ser utilizado em conjunto com qualquer outro "Landover Baptist salvação".

Ei Crianças! Se a sua mamãe e papai não pode lhe dar um PlayStation 3 no Natal, você ainda pode obter um GRATUITAMENTE! Alguma vez você já ouviu falar de Jesus Cristo? Bem, ele ouviu falar de você! E Ele quer que você possa ter todos os brinquedos que os teus pais não conseguem comprar! De fato, o Senhor Jesus está muito chateado com os seus pais porque eles não vão lhe dar todas as últimas coisas que todo garoto na América merece(Seria isso um apelo a ostentação?)! E Jesus está a sua volta, porque Ele é seu amigo! Se você nunca ouviu falar de Jesus porque Ele é uma divindade invisível, saiba que Ele te ama muito e quer nada mais do que dar-lhe de graça um PlayStation 3!

Estamos aqui em !Landover Baptist Church" trabalhando o tempo inteiro como servos de Jesus Cristo, e "Ele" nos contou sobre você e seu dilema. "Ele" também nos deu instruções específicas sobre o modo como Ele quer lhe entregar um novo PlayStation 3 para a sua casa. É tão fácil quanto 1-2-3! Se você odeia seus pais, porque eles não podem lhe dar um PlayStation 3 para o Natal, ele compreende perfeitamente! Ele é totalmente para baixo com isso! Na verdade, sorte para você, a fim de segui-Lo, pois para isso você realmente necessária a odiar os seus pais!

"Se um homem veio a mim e não odeia seu pai, mãe ... e ele não pode ser meu discípulo." - O Senhor Jesus Cristo (Lucas 14:26) 

Portanto, se você odiar seus pais, vocês já estão a meio caminho de se tornar um verdadeiro cristão™! Parabéns!

Aqui está o que você precisa fazer para obter o seu livre Play Station 3:

1.Diga a Jesus que você odeia seu pais, e que você prefere tê-lo como seu pai. Pergunte a ele para perdoar seus pecados, e cobrir-te com o Seu sangue.

2 .encontre um cartão de crédito de seu pai ou mãe (um cheque em branco é ainda melhor!)

3.Ligue para a nossa igreja ou escritório e iremos fornecer-lhe instruções simples sobre como usar o cartão de crédito de seus pais. Não se preocupe se você não puder encontrar um cartão de crédito. Podemos ensinar-lhe como utilizar um dos cheques de seu pai para fazer um projeto de revogação automática (o que irá ajudar a livre navegação e um disco extra jogo!) 

Atenção: Se os seus pais lhe perguntar onde obteve o seu novo PlayStation 3, basta dizer-lhes que o seu Senhor e Salvador Jesus Cristo entregou para você via "E.U. Serviço Postal" em troca da sua alma.

Ainda não tenho certeza? Veja Mais:

"Landover Baptist's PlayStation 3" vem com uma versão modificada do popular PS2, Tony Hawk's Underground. Você pode fazer upload do "Jesus" e com isso irá automaticamente desbloquear todos os códigos de "Modo Deus", para que Jesus possa ganhar cada nível e executar incríveis manobras e acrobacias!

Como um novo cristão, você vai querer compartilhar a boa notícia de Jesus Cristo, com o maior número de seus "amigos do bairro". A grande coisa sobre Tony Hawk's Underground é que você pode realmente sair do seu skate e caminhar no jogo e conversar com outros patinadores sobre o Plano de Salvação! E se não aceitarem Jesus como seu Salvador pessoal, você pode matá-los mais tarde. Como é que legal!




Alguém tem coragem de comentar essa aberração?



Fonte: [ http://www.landoverbaptist.net/PS3.htm ]
Via [ 
www.perseverai.blogspot.com ]
Dica do Claudio Pimenta, via Orkut.

sábado, 17 de julho de 2010

Deus não é suficiente?




A psicanálise tem suas origens em teorias de homens ateus. A Bíblia, no entanto, diz que a reconciliação com Deus através de Jesus é a única forma de obtermos libertação dos problemas que afligem nossa alma. Será que precisamos do apoio da psicologia para lidarmos com problemas em nossas igrejas?

Ou será que a psicologia está tomando o lugar da bíblia em varias igrejas? Veja o que alguns desses "  Psicanálistas evangélicos" dizem:
"Vida cristã disciplinada não consegue resolver todos os problemas de nossa alma. Convidar o Espírito Santo para assumir toda nossa vida acaba deixando parte de nosso ser intocado"

"A bíblia não tem muito a dizer sobre motivação"

"Da bíblia nós não conseguimos extrair aqueles ingredientes terapêuticos que estabelecem relacionamentos."

"A integração possui conteúdo - as leis, conceitos e fatos da psicologia tal como se relacionam as leis, conceitos e fatos do cristianismo - e níveis de abstração; psicologia e cristianismo existem tanto no patamar dos fatos como no das teorias"

As afirmações acima foram feitas por pessoas que usam abordagem psicológicas, e ainda assim acham que são totalmente bíblicas. Gary Collins disse a respeito disso: " Muitos deles não aconselham de forma tão diferente da usada por seus colegas seculares."

Deus não é suficiente? A obra de Cristo, não resolve os problemas da nossa alma? A bíblia precisa de complemento, ela não é completa e apta para aconselhar?

2Tm 3.14,15 " Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."

Que Deus nos abençõe em Cristo Jesus e nos de discernimento.

Fonte [ Chamada.com ]

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pecadores da teologia




“Porque estando vestidos, não seremos achados nus” (II Co. 5.3)



Lutero disse: “A matemática faz tristes; a medicina, doentes; a teologia, pecadores”. A ironia da frase nos atinge com violência. Giordano Bruno dizia que: “Todas as coisas são feitas de contrários; razão pela qual, não podemos experimentar prazer algum que não seja mesclado de amargura”. O prazer do pensar teológico vem junto com a amargura das descobertas desconcertantes. O próprio Lutero dizia: “Não tenho outro nome senão pecador. Pecador é meu nome, pecador é meu sobrenome”.

A verdade fundamental é uma só: Todos somos pecadores! Todos temos nossas fraquezas. Deslizes são íntimos companheiros nessa viagem alucinante da existência. A incrível capacidade de totalidade do pecado nos atinge implacavelmente, porém a multiforme graça de Deus, também tem o poder da totalidade, também trabalha com o princípio do todo e da verdade. De Adão a Noé; de Abraão a Jacó; de Jacó a Davi; a história é o relato de homens em luta contra o domínio cruel do pecado. Mas a vida de Cristo, seu amor e sua esperança nos garantem a beleza do acreditar, de semear na graça, de existir em plena capacidade de, apesar do pecado, amar a Deus.

Nosso grande salto, nosso maior triunfo está justamente no amar a Deus. Essa é a grande certeza que podemos ter: pela mediação de Cristo, no poder do Espírito Santo, somos capazes de amar a Deus! Quando isso acontece, a história ganha novas cores, nova dimensão, novo cheiro de graça. Aí podemos aprender as lições dos “pecadores da teologia”, homens como Abraão, que apesar de suas mentiras, amava a Deus, e isso o ajudou a trabalhar essas arestas do caráter e amar a verdade. Podemos aprender com Davi, o sanguinário, que amava a Deus, e isso o ajudou a desenvolver uma incrível capacidade de arrependimento. Quando amamos a Deus, nossa ética começa a ser trabalhada pelos frutos desse amor, aí, todo o intrigante domínio do pecado se torna uma área que procuramos vencer todos os dias com o “carregar a cruz”.

Pecadores, porém amados. Essa deve ser nossa esperança, nossa graça, nossa âncora nesse tempestuoso oceano da história. Quando entendemos que somos amados por Deus, passamos a buscar corresponder a esse amor, e esse é o milagre maior do relacionamento entre Deus e o homem: O milagre do amor mais profundo e puro nascendo em corações tatuados pelo pecado.

Quem não faz parte do incrível grupo dos “pecadores da teologia?”


Até mais...


Alan Brizotti


Fonte: [ Blog do autor ]

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Protestantes com protestos


Vivemos hoje naturalmente, fingimos que as coisas estão normais, mas na verdade temos consciência dos erros e sabemos para onde, eles irão conduzir o povo. Como foi escrito por, W. Tozer :
Um novo decálogo foi adotado pelos neocristãos dos nossos dias, Decálogo esse cujo primeiro mandamento afirma: “ Não discordarás “ e também um novo conjunto de bem aventuranças que começa deste modo: “ Bem aventurado os que toleram tudo, porque não serão responsabilizados por coisa alguma “.
Não queremos ser responsabilizados por nada , temos medo de expor nossas ideias e acabar com toda a farsa. Admiramos Martinho Lutero, admiramos Jerônimo Savonarola e todos os outros arautos de Deus que tiveram coragem de confrontar o sistema reliogioso. O que é mais doloroso é que a reforma começou com " a bìblia aberta" por que devemos fechar ela agora? Por que não podemos expor as verdades das escrituras? Será que nos tornamos uma igreja protestante sem protesto?

Se depender de mim, caros leitores a " bíblia continuará aberta", não posso abrir  mão de tudo que foi realizado até aqui. E o protesto continuará!

Eu protesto contra as cantorias que tomam o tempo quase todo da palavra. Qual pregador, não se deparou em uma situação onde o microfone é passado para ele 10 minutos para o final do culto? Infelizmente isso é uma realidade crescente dentro das igrejas, canta A, canta B, canta C e no final disso tudo a palavra não é pregada A impressão que se dá é que se eles pudessem  excluiiriam a pregação do culto. Hà ainda aqueles que dizem :depois de cantar quase o culto inteiro,chegou a melhor hora do culto-Melhor hora do culto????????? - Dez  minutos de pregação e ainda dizem com hipocrisia que é o melhor momento!

Queremos de volta o tempo destinado a exposição bíblica, pois Jesus pregou muito mais do que cantou no seu ministério. 

Eu protesto contra os shows, que manipulam as massas. Muitas pessoas confundem o culto, com o show, que semelhança existe?- Sinceramente não vejo nenhuma! Os shows conduzem as pessoas ao delirio e normalmente afastam elas da exposição bíblica, dá manifestação genuina dos dons, da verdadeira adoração e da essência do cristianismo, que é a graça em Jesus Cristo. Nesses shows gospel, os gritos se confundem entre adorar Jesus e o cantor. Seriam adoradores ou " fãs"? Normalmente tambem em meio aquele ajuntamento " as estrelas" começam a pedir para a massa declarar palavras mágicas, como por ex: O Brasil é do senhor Jesus. O mais estranho é que as coisas só pioram! Como disse o pastor Ciro Sanches em seu livro;" Evangelhos que Paulo jamais pregaria":
Se não houver um compromisso verdadeiro com Jesus, as pessoas continuarão pulando, e as coisas vão continuar exatamente como estão! Não seria mais eficaz pregar o evangelho? Não só no Brasil mas em todo planeta terra! O mundo precisa ouvir a mensagem da salvação sendo exposta como ela realmente é. (Mc 16.15; Mt 28.19)
Que o culto seja restaurado e o show acabe. Não precisamos de fãs! Precisamos de convertidos, nas ruas, no trabalho, nas escolas; proclamando o evangelho glorioso de Cristo.

Eu protesto contra o novo estilo de vida adotado pela maioria dos cristãos, no qual eles tranformam a liberdade em libertinagem, eu protesto contra as teorias, que colocam Deus como o nosso servo e negligencia a sua soberania, eu protesto contra os líderes que tratam a obra de Deus como negócio, e as ovelhas como investimento... Enfim eu protesto contra tudo aquilo que tenta desvalorizar a bíblia de uma maneira ou de outra!


Estão aí meus protestos!

Somente as escrituras.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Por suas pisaduras fomos sarados

Um dos textos favoritos , no meio gospel é a passagem maravilhosamente  verdadeira de Isaías 53.5, que declara: " Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelos nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras fomos sarados". Ao contrario do que ensina a maioria das pessoas, é do conhecimento comum que o termo hebraico [raphah] usado nessa passagem, frequentemente se refere à cura espiritual e não física. Por exemplo, quando o profeta Jeremias escreve: " Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei [raphah] as vossas rebeliões", ele obviamente não está se referindo à cura fisica (Jr 3.22).

Isaías dificilmente poderia ter deixado mais claro que o que tinha em mente, quando escreveu que o Messias(O Cristo) seria ferido pelas nossas transgressôes e moído pelas nossas iniquidades(Is 53.5) , era cura espiritual.

Leia tambem: 1 Pe 2. 24,25

Fonte[Cristianismo em crise]

domingo, 11 de julho de 2010

Falando sobre a reforma: Chantagem e extorsão




Chantagens e formas mascaradas de extorsão, sob a capa de cristianismo, certamente não constituem nenhuma novidade. Nem os charlatães.

Durante o período de trevas espirituais, na Idade Média, um monge crasso e carnal, chamado Johann Teztel, conseguiu induzir os cidadãos comuns de sua época a comprar indulgências( liberdades especiais do pecado, vendidas por certos individuos com o apoio do clero). Teztel pegou um certo católico romano extremamente complexo sobre o purgatório e reduziu-o a uma parelha de versos de efeito:
" Assim que soa a moeda no fundo do cofre, Sai do purgatório a alma que sofre "
Sua exposição era simples. De acordo com Teztel, qualquer um podia comprar o perdão de Deus, que os livraria do lugar chamada purgatório. Inacreditavelmente, milhares caíram no ardil. De fato, as massas - de monges a magistradados - saudaram a Teztel como um mensageiro de Deus. Capitalizando a insegurança espiritual deles, bem como seu analfabetismo bíblico, ele conseguiu fazê-los financiar seus projetos papais e seu próprio estilo de vida extravagante.

Embora métodos de Teztel de mercadejar o evangelho fossem ultrajantes, ninguém parecia disposto a desmacará-lo. Sua popularidade, apoiada pelo poder de Roma , parecia formidavel. Isto até que um monge , de nome Martinho Lutero entrou em cena. Lutero não suportava mais a chantagem de Teztel. Conforme Philip Schaff disse com propriedade: " Na qualidade de pregador, pastor e professor, ele [Lutero] sentia que era seu dever protestar... manter silêncio era trair a teologia e sua consciência". E assim, em 1517, Lutero afixou suas famosas Noventa e cinco Teses na paorta da Catedral de Witternberg.

Na linguagem de uma leigo, as noventa e cinco teses de Lutero protestavam contra a pilhagem dos pobres pelo papa. Nas teses 27 e 28, Lutero rotula a noção de que uma alma sairia do purgatório quando o dinheiro caísse nos cofres da igreja como uma pevertida prescrição de " Avareza e lucro".

Nas teses 45 a 66, Lutero expressa seu ultraje diante do fato de alguém tentar comprar o perdão de Deus por dinheiro. Ele denominou o sistema de arrecadação deles de " tesouros da indulgência". Por meio desse sistema os pregadores do perdão pescavam mesmo era a riqueza dos homens.

Nas teses 50 a 51, afirma que a verdadeira razão pelo qual Roma estava vendendo indulgência não era o bem estar dos santos, mas o bem estar finaceiro do papa e seu projeto preferido - a construção da Basílica de São Pedro. Assim, escreveu com grande paixão que a igreja Matriz em Roma seria melhor queimada até as cinzas, do que construída com pele, a carne e os ossos das ovelhas do papa.

Finalmente na sua tese 86, Lutero põe tudo na sua devida perspectiva quando indaga por que um papa rico, " cujas riquezas neste dia são mais amplas do que as dos mais ricos entre os ricos ", não construía a Basílica com seus próprios recursos, ao inves de extorquir o dinheiro escasso dos pobres.

A reação de Roma foi imediata e severa Lutero foi taxado de " filho do diabo" e de " um alemão bebado, que quando ficar sóbrio... mudará sua maneira de pensar". Mas Lutero não mudou a maneira de pensar. Banido do império e em posse duma bula de excomunhão, Lutero exibiu autêntica coragem, raras habilidades de comunicação e ricas convicções. Solicitado a retrartar-se, respondeu com estas famosas palavras: " Minha consciência está cativa da palavra de Deus... Aqui estou. Não posso agir doutro modo. Que Deus me ajude".

E Deus realmente o ajudou! A coragem de Lutero estabeleceu uma poderosa reforma que expôs todas as chantagens e extorsões que crassavam naqueles dias de trevas.

Atualmente, uma nova reforma é urgentemente necessária. A pilhagem dos pobres, santificada pelas bulas papais dos anos passados, é estranhamente smiliar, hoje, aos apelos duma nova geração de " papas da prosperidade". Teztel espoliava os pobres de seus dias prometendo-lhes libertação do purgatório. Os falsos mestres da atualidade estão engrupindo toda uma geração com promessas de liberdade da pobreza a prosperidade.


"Minha consciência está cativa da palavra de Deus... Aqui estou. Não posso agir doutro modo. Que Deus me ajude"


Fonte[ Cristianismo em crise ]

Autor[ Hank hanegraaff ]

sábado, 10 de julho de 2010

O erro religioso: Confissão positiva




Quais os ensinos fundamentais desse novo Movimento ?



O Movimento da "Fé" acredita que a mente e a língua humanas contêm uma habilidade ou poder sobrenatural. Quando alguém fala, expressando a sua fé em leis supostamente divinas, seus pensamentos e expressão verbal positivos produzem uma "força" supostamente divina que irá curar, proporcionar riqueza, trazer sucesso e, de outras maneiras, influenciar o ambiente. Kenneth Copeland ensina que "a força poderosa do mundo espiritual, o qual cria as circunstâncias que nos rodeiam, é controlada pelas palavras pronunciadas pela boca humana. Essa força vem de nosso interior". Portanto, "não há nada nesta terra tão grande ou poderoso... que não possa ser controlado pela língua... É até possível controlar Satanás, aprendendo a controlar a própria língua".

Segundo os pregadores da "Fé", Deus responde automaticamente e realiza o que ordenamos quando confessamos nossas necessidades e desejos pela fé, de maneira positiva.

Por isso os cristãos devem supostamente aprender a operar seu homem interior ou "homem espiritual" no poder do mundo espiritual, mediante leis sobrenaturais, leis que irão funcionar para qualquer indivíduo, quer crente ou incrédulo.( Para o incrédulo também???)

Segundo observa Charles Capps: "As palavras são a coisa mais poderosa do Universo"; "Isso não é teoria, é fato. É uma lei espiritual"; e: "Esses princípios de fé são baseados em leis espirituais. Eles funcionam para quem quer que aplique essas leis. Você os faz funcionar pelas palavras da sua boca". A não ser que os cristãos obedeçam a essas leis e as apliquem com sucesso, o próprio Deus fica prejudicado em Sua possibilidade de agir na vida deles. Por quê? Porque tanto Deus como os cristãos são limitados por essas leis. Fred K. C. Price e outros ensinam que da mesma forma que o poder de Deus tem origem na fé que Ele exerce nas palavras que profere, o mesmo se aplica aos cristãos. Por exemplo, "Deus criou o universo pelos métodos que você acabou de colocar em prática pelas palavras de sua boca. Deus liberou a Sua fé em palavras".

Isso significa que tanto o homem quanto Deus são limitados em sua capacidade de agir sobrenaturalmente, a não ser que as fórmulas de fé adequadas sejam ditas, permitindo que o seu poder opere.( Deus está limitado as leis da fé? Ele não é soberano?) Só quando homens e mulheres imitam a Deus e Suas leis, eles podem realizar milagres.

Diante dessa introdução elaborada por: John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br. Surgem algumas questões, algumas delas deixei entre parentêses no decorrer do texto. Por exemplo: Essas supostas formas funcionam para os crentes e não crentes? Elas são ativadas pela fé, mas onde estaria essa fé firmada, Sendo que funcionam para qualquer um que utilizar? Deus tambem precisa dessas leis para realizar sua vontade? Ele deixou de ser soberano e onipotente?

Sem duvida esse é um novo movimento, onde o foco da nossa fè não deve está em Jesus e sim naquilo que desejamos, reduzindo Deus a um ser que é controlado pela nossa vontade e nossas confissões. Veja o que o pastor Ciro Sanches diz em seu livro (Evangelhos que Paulo jamais pregaria):

O crente como homem de fé, deve decretar, determinar, profetizar, exigir saúde fisica e as bençãos materiais! É como se qualquer declaração de fé fosse uma profecia " Somos boca de Deus na terra" - dizem os positivistas. As palavras humanas são "mágicas" e têm um poder sobrenatural para abençõar e amaldiçõar. Enfim, o homem é produto de suas proprias palavras. A fé é centrada no homem e suas necessidades, e não em Cristo. Tudo gira em torno da fé (fé em que?)para receber, receber, receber e receber... Fica a impressão de que ser um seguidor de Cristo implica apenas em declarar o que quer e pronto. O culto é apenas um encontro para receber bençãos como se Deus fosse " bom velhinho" do Pólo Norte....
Que Deus nós abençõe, em Cristo Jesus...

Somente as escrituras!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fé Viva ou Fé imaginária?




Longe de ser uma força através da qual possamos confessar e trazer a existência a saúde e a cura divina , a fé é um canal de confiança viva entre a criatura e seu criador. Pensemos sobre Jó. Em seu caso, tudo quanto Jô queria era uma resposta da parte de Deus. Ele só queria saber por quê! Jô obteve o que desejava, pois Deus revelou-se majestosamente a ele. Mas Deus não respondeu á pergunta: Por quê? Em vez disso, fez Jô uma indagação:” Onde estavas tu, quando eu fundava a terra?(Jó 38.4)


Em essência, Deus pergunta a Jó se ele , na sua condição humana, poderia fazer as coisas funcionarem, por algum tempo. Deus o desafia:“ Jó – tente criar um relâmpago. Que tal produzir uma minúscula gota de orvalho?”(Jó 38.25-28).

Ao ler a bíblia com calma você irá perceber que: Deus é soberano, você não. Neste mundo, teremos dificuldades (Jó 16.33). Enfermidades, decadência, desordens, desencorajamento e até a morte são as conseqüências naturais dum mundo caído. De fato, é a própria incerteza da vida que leva algumas pessoas a considerarem seu destino eterno. Isso explica por que Jesus falou de maneira como falou, a respeito do sofrimento humano:

(Lc13.1-5)
E naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecidos tais coisas? Não, vos digo; antes, se vos não se arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis



Sim, a morte sobrevém a todos neste mundo. Dor de coração e sofrimentos naturalmente acompanham um mundo afundado no pecado. Mas conforme o senhor colocou em João 16.33, tende bom ânimo, eu venci o mundo”.Para os filhos de Deus, a esperança maior não é a saúde perfeita nesta vida, mas um corpo ressurreto na vida vindouro. É, conforme o apóstolo João declarou, de modo tão bonito: “ E Deus limpará dos seus olhos toda lagrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas ...” (Ap 21.4,5).



A verdadeira fé não consiste em entender sempre o por quê, mas em confiar na soberania de Deus sobre nossas almas mesmo quando não entendemos as circunstâncias.

Fonte: [Cristianismo em crise]

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Calar ou falar?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:


Controvérsias religiosas são desagradáveis


Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo.

Autor: [Norbert Lieth]

terça-feira, 6 de julho de 2010

Seguidores de Augusto Cury e o evangelho da auto ajuda!



Infelizmente muitas pessoas que se dizem seguidoras de Cristo, tem abandonado a sua palavra se entregando a fábulas, abandonando o alimento espiritual e procurando respostas onde não se pode encontrar. O evangelho da auto ajuda tem formado crentes incompletos, imaturos espirtualmente. Esse novo evangelho não prega a totalidade da mensagem bíblica, oculta verdades importantes como: Arrependimento, santidade, depravação do homem, entre outros temas biblicos. Um evangelho como esse jamais poderá conduzir pessoas a uma conversão genuina. Como resultado temos muitos adeptos e poucos convertidos!

Preguemos o evangelho na sua totalidade. At 20.27 " Todo conselho de Deus"

Veja o que o pr Ciro Sanches, fala a respeito de um desses livros de auto ajuda:


Folheie um livro de autoajuda do respeitado psiquiatra, cientista e autor de best-sellers Augusto Cury e você descobrirá de onde vem a inspiração para mensagens da moda, pregadas ou cantadas, como “Ouse sonhar”, “Seja um sonhador”, “Sonhador não morre”, “Não desista dos seus sonhos”, etc.


Segundo as teorias do acadêmico Augusto Cury, um sonhador não precisa de Deus, necessariamente. Basta sonhar. “Se os seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil” (Nunca Desista de seus Sonhos, p.11). Ou seja, tudo gira em torno da capacidade de sonhar.

A Palavra do Senhor, entretanto, mostra que a vontade de Deus está acima dos nossos sonhos, ainda que não seja pecado ter projetos e desejos. José, que é um dos personagens mais citados pelos pregadores de autoajuda, nunca sonhou — de olhos abertos — que seria o governador do Egito, mas recebeu Ajuda do Alto, sendo conduzido a tal posição.

“Nunca desista dos seus sonhos”, diz Cury. Mas isso não vale para o salvo. Se for preciso desistir de projetos, ainda que sejam bons, a fim de agradar a Deus, devemos fazer isso. Davi e Paulo, por exemplo, abandonaram seus excelentes sonhos (planos), para cumprir a prioritária vontade do Senhor (2 Sm 7; At 16.6-10). Afinal, “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca” (Pv 16.1).

É claro que podemos sonhar de olhos abertos! Mas sabemos que o nosso Deus pode nos abençoar além do que sonhamos. Não é isso que está escrito em Efésios 3.20? “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”.

As teorias de Augusto Cury fundamentam-se na valorização das potencialidades humanas, e não na dependência do poder de Deus (1 Pe 5.6; 2 Co 4.7). Veja: “Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances” (Nunca Desista de seus Sonhos, p.11).

Na verdade, os sintomas enumerados por Cury são de pessoas que não têm a certeza da salvação através de Jesus Cristo! Afinal, foi Ele mesmo, o Senhor, quem falou: “sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5). Sem Ele, os melhores sonhos são insuficientes para nos tornar feliz.

Cury também afirma: “A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos” (Nunca Desista de seus Sonhos, p.12). Será que os milhões de miseráveis, que vivem sobretudo no continente africano, não sonham?

O aludido cientista ignora que o que pode fazer uma pessoa verdadeiramente feliz é o Senhor Jesus habitando a sua vida (Jo 14.23). “Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades” (Nunca Desista de seus Sonhos, p.12).

É claro que a uma pessoa que não conhece o Senhor Jesus as teorias de Augusto Cury parecerão um achado, uma grande descoberta. Mas não se justifica o fato de os pregadores e cantores (e seus compositores) — que se dizem seguidores do Senhor Jesus — abraçarem a autoajuda, ignorando que, para o salvo, a Ajuda do Alto é muito mais valiosa e prioritária. Não sabem eles que é o Senhor quem renova as nossas forças (Is 40.28-31) e dirige os nossos passos (Sl 37.23), ao contrário do que afirma Cury?

Por que vários pregadores e cantores insistem em trocar a permanente Ajuda do Alto pela ilusória autoajuda? Das duas, uma: ou eles ainda não entenderam o que é o evangelho (e, nesse caso, são eles salvos, verdadeiramente?); ou estão enganando o povo de Deus por causa da avareza (2 Pe 2.1-3). Afinal, a autoajuda é imediatista, antropocêntrica, e seus conceitos, agradáveis aos ouvidos (2 Tm 4.1-5).

É triste, mas as principais celebridades evangélicas — pregadores e cantores — não querem saber da cruz de Cristo e seus auspiciosos e maravilhosos efeitos. Preferem o jargão da autoajuda, que gira em torno de sonhos que jamais vão morrer, mudança de história, vitória com sabor de mel ante a vergonha dos desafetos, etc.

Não há dúvidas de que a maioria das pessoas valoriza mais bordões da moda, como “Acredite nos seus sonhos”, do que esta verdade eterna: “Entregue o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37.5). Mas não nos esqueçamos do que está escrito em Tito 2.1: “Tu, porém, fala o que convém a sã doutrina”.



Fonte:[ Blog do Ciro ]

domingo, 4 de julho de 2010

Salvos pelo batismo?





Batistério antigo em forma de cruz: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).








Pergunta: “Li que o batismo não tem poder para salvação. Como se deve entender isso?”

Resposta: O batismo realmente não tem o poder de salvar, pois a Bíblia ensina claramente que somos salvos exclusivamente por meio de Jesus Cristo e Sua obra redentora. É o que mostram as seguintes passagens bíblicas:

• “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).


• “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36).


• “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).


• “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7).


• “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos (e sobre todos) os que crêem...” (Rm 3.21-22).


• “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).


• “para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Ef 1.6).


• “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5.12).



Essas são apenas algumas passagens da Palavra de Deus que mostram de maneira inequívoca que somente a fé em Jesus Cristo nos salva. Essas afirmações bíblicas são confirmadas em Marcos 16.16, onde o Senhor Jesus diz: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Se o batismo tivesse poder de salvar, então deveria estar escrito na segunda parte desse texto: “quem, porém, não for batizado será condenado”. Dizemos com isso que o batismo não é importante? De maneira nenhuma! Quem ler a Bíblia sem idéias pré-concebidas reconhecerá claramente que o batismo é tanto um ato de obediência como um testemunho daquilo que já aconteceu com uma pessoa. Paulo escreve aos romanos no capítulo 6.3-4: “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” Portanto, quem é batizado testemunha com esse ato, com o submergir e emergir das águas, que morreu com Cristo, foi sepultado e ressuscitou. Evidentemente tal manifestação não pode ser feita por um bebê, somente por uma pessoa adulta, por alguém que crera em Jesus e tem o testemunho do Espírito Santo de ser um filho de Deus.

sábado, 3 de julho de 2010

Acabou o patriotismo ?

Duas horas depois da seleção brasileira ter sido eliminada pela Holanda nas quartas de finais da Copa do Mundo da África do Sul, saí a rua. O clima na cidade era de extrema desilusão, o que nitidamente se percebia no semblante das pessoas. No entanto, o que mais me chamou a atenção, foi o fato de ver a população recolhendo dos lougradores públicos suas faixas, bandeiras e cartazes numa clara demonstração de que o patriotismo acabou.


Ué? Cadê a paixão pelo Brasil? Por acaso não eram estes que há pouco cantavam sua paixão pela pátria com muito orgulho e muito amor? O que será que aconteceu com o patriotismo tupiniquim? Será que se mudou para Amsterdã?

Caro leitor, infelizmente o povo brasileiro só demonstra amor pelo seu país em época de Copa do Mundo, o que demonstra nitidamente um enorme descaso por parte da maioria da população para com os rumos sociais, econômicos e politicos deste imenso país.

Isto posto, gostaria de lembrar àqueles que "não desistem nunca", de que este ano é ano de eleição, e como tal somos responsáveis em eleger representantes honestos e decentes para os mais diferentes cargos públicos da nação. Sem a menor sombra de dúvidas esse deveria ser o momento em que toda população brasileira deveria imbuir-se de patriotismo, conduzindo aos palácios, assembléias legislativas e Congresso Nacional , pessoas capazes de dar ao Brasil o verdadeiro título de campeão

Que Deus nos ajude!



Renato Vargens


Fonte: [ Blog do autor ]
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