domingo, 24 de outubro de 2010

Nosso lar ou lar deles ???





Depois de assistir o filme intitulado “ Nosso Lar”; historia escrita por Chico Xavier, surgiram alguns questionamentos na minha mente – Será que realmente aquele é o nosso lar, foi sobre ele que Jesus falou em Jo 14? Acredito que não leitor! Apesar do filme se chamar nosso lar ele não fala nada sobre a obra de Jesus e a maneira maravilhosa como ele nos conduz para o lar verdadeiro, que definitivamente não é o mesmo mostrado no filme!
O que me chama mais a atenção é a maneira como eles tentam modificar o texto de Jo 14.2,3: Na casa do meu pai ha muitas moradas. Segundo ensina Chico e companhia, as muitas moradas são os planetas, onde os espíritos perfeitos vão, e também aqueles que estão em desenvolvimento para reencarnarem depois.
Observem que este texto tem como objetivo principal, firmar a idéia que só podemos se aproximar de Deus através de Jesus, as demais tentativas serão em vão. Os espíritas negligenciam a idéia de que o céu é um lugar de felicidade eterna. O texto citado pode ser entendido da seguinte forma: “ Vou preparar lugar”. Versiculo 3 diz: “ Para que onde eu estiver estejais vos também”. Com isso podemos perceber que o céu é um lugar onde todos aqueles que seguiram Cristo estarão, e para onde ele for ali também estaremos. Conforme a bíblia diz Jesus foi para o céu ( não para um planeta qualquer!) e está sentado a direita de Deus (Mc16.19; Hb8.1)
Acho  que é um erro chamar esse filme de nosso lar. Por que quando falamos “ nosso” estamos generalizando e definitivamente esse não é o lar de Jesus e nem da igreja e muito menos meu!
DEVERIA SER: O LAR IMAGINARIO DOS ESPIRITAS ...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Você não parece está bem!



Talvez você se surpreenda em saber que, ao olhar-se no espelho de seu banheiro, você realmente não se vê. Você vê exatamente o oposto de si mesmo. Sua orelha esquerda está no lado direito, e sua orelha direita está no lado esquerdo. Espiritualmente, a maioria das pessoas pensa que parece estar muito bem, em comparação com outras pessoas. Mas, será que isto é verdade?

Em 1975, o físico David Thomas criou um espelho curvado que na realidade reflete a imagem correta daquele que o contempla. A Bíblia é esse tipo de espelho para a alma. Quando você a contempla, vê exatamente como você é diante de Deus.

Como a Bíblia o descreve?

Paulo juntou algumas passagens das Escrituras do Antigo Testamento para fazer um retrato exato de nós. Ele disse:

"Não há justo, nem um sequer,
Não há quem entenda,
Não há quem busque a Deus;
Todos se extraviaram, À uma se fizeram inúteis;
Não há quem faça o bem, não há nem um sequer. "
(Romanos 3.10-12)

Você não é justo. Certa vez, Jesus disse a alguns dos homens mais religiosos de sua época que eles eram semelhantes a "sepulcros caiados.... cheios de ossos de mortos". Isto não é muito lisonjeiro, mas perfeitamente correto à vista dAquele que é santo. Um homem pode parecer justo perante outro, mas diante de Deus não há um justo sequer. A única justiça que Deus aceita é a dEle mesmo. Quando nos apresentamos diante dEle em nossa própria retidão, a rejeição é evidente.

Você não tem entendimento. Um professor pode dar uma preleção sobre "A Natureza da Conversão Bíblica", e relatar cada fato corretamente, e, apesar disso, não entendê-los. Quando ele entra na sala dos professores, pode ridicularizar as convicções que há pouco pronunciou e chamá-las de insensatas. Devemos acreditar que ele entende que está rejeitando a Cristo como Deus e a morte de Cristo como essencial à salvação? Este professor conhece os fatos sobre a salvação como alguém que tem conhecimento de trivialidades. Mas, se entendesse isso, ele veria a si mesmo como néscio e a Cristo como sua única esperança (ver 1 Coríntios 2.14).

Você não tem nenhum anseio por Deus. Buscar felicidade e significado na vida é muitíssimo diferente de buscar a Deus. Jesus disse que as pessoas não vêm naturalmente a Ele. "O julgamento é este", Ele disse, "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más" (João 3.19). Se você for uma pessoa que está buscando a Deus e verdadeiramente deseja resolver este problema eterno, pode assegurar-se de que seu anseio por Deus inicia-se nEle mesmo (João 6.44).

Você é rebelde. "Todos se extraviaram", disse o apóstolo Paulo. A culpa por não pertencer à família de Deus pertence a você, que tem uma natureza que se distancia dEle e busca viver independentemente. Paulo disse: "O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar" (Romanos 8.7).

Você se tornou inútil. A Bíblia afirma que o homem sem Cristo é realmente inútil; é como um alimento que se estraga por ser deixado na mesa durante a noite. Isto não significa, é claro, que Deus não tem um propósito para você. Mas significa que você viverá e morrerá sem importância alguma para o Reino de Deus. É óbvio que Deus não se impressiona com a posição social que alguém possa ter no mundo.

Paulo continua a descrever, em linguagem figurada, a visão que Deus tem de você, utilizando palavras bastante severas, para alguém aceitar à primeira vista. Observe, conforme você lê, a ênfase sobre destruição e engano como a verdadeira natureza do incrédulo. Estas duas características são fáceis de perceber em nossa cultura.

"A garganta deles é sepulcro aberto;
Com a língua, urdem engano,
Veneno de víbora está nos seus lábios,
A boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
São os seus pés velozes para derramar sangue,
Nos seus caminhos, há destruição e miséria;
Desconheceram o caminho da paz.
Não há temor de Deus diante de seus olhos. "
(Romanos 3.13-18)

Você e seus amigos apreciam isto? Lembre-se de que a Bíblia muitas vezes descreve o indivíduo a partir do seu coração (1 João 3.15). As coisas que estão escondidas são visíveis para Deus. Por exemplo, pessoas que amam a violência e o derramamento de sangue nos filmes são sanguinárias, no coração. E alguém que sente ódio também é um assassino diante de Deus; foi Cristo quem o afirmou com muita clareza (Mateus 5.21-22).

E, lembre-se, mediante certo grau de aflição, tudo aquilo que está no coração virá à tona. Jesus disse: "Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).

O verdadeiro problema do homem é que ele não tem, por si mesmo, como sair desta terrível confusão. Ele não pode vencer sua natureza pecaminosa. Paulo afirmou: "Todos estão debaixo do pecado". Embora um pecador tenha boa moralidade, ou mesmo seja religioso, ele continua sendo um pecador. Mas é justamente neste ponto que surge a boa notícia. Cristo morreu por pecadores como você! Ainda que você mereça a ira de Deus, Cristo satisfez inteiramente a justa ira de Deus, em relação ao pecado, por aqueles que depositarão sua confiança nEle. Isto não terá muito significado para você, enquanto você achar que tudo parece estar muito bem. Mas, quando você se ver como realmente é, descobrirá na morte de Cristo pelos pecadores a maior notícia que jamais ouviu.

Autor: Jim Elliff, livro: Ao encontro de Deus Ed. FIEL, Resumo e adaptação para o blog: Rev.Ronaldo Mendes. SOLUS CHISTUS!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Examinando as escrituras





E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14.13,14)

Uma jovem, se referindo a esse texto, me procurou dizendo: “... e quando pedimos e não acontece? Será que está nos faltando fé? Será que Deus não quer que seja assim? Mas, se Ele não quer, Ele não diria "Tudo". Poderia dizer apenas “aquilo que Ele aprovasse”, ou será que apenas não sabemos esperar?”

Essa jovem fez as perguntas certas sobre o texto, partindo inicialmente da interpretação que diz que toda oração é respondida. Na segunda parte da sua dúvida, ela muda de hipótese e passa a considerar que há uma outra maneira de entender João 14.13, especialmente em relação a palavra “tudo” do versículo.

De fato, a primeira impressão que temos ao lermos tais palavras de Jesus é que a oração feita no nome de dEle nos dá o direito de recebermos qualquer coisa que pedirmos, uma idéia muito comum na igreja evangélica de hoje. Para chegarmos nessa conclusão, precisamos ignorar totalmente outros textos da Bíblia ou selecionarmos alguns deles. Precisamos ter também uma atitude contrária a dessa jovem e literalmente “engolir” o que os teólogos das orações mágicas e instantâneas nos ensinam.

Minha intenção não é expor o texto do capítulo 14 do evangelho de João verso a verso, mas dar diretrizes para o entendimento dos versículos “problemas”. 

Em primeiro lugar
, conforme a oração do Pai Nosso, toda oração do cristão deve estar debaixo da vontade de Deus. Isso está absolutamente implícito em “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”, ou seja, o que Jesus havia ensinado sobre oração antes de pronunciar tais palavras em Jo 14 continuava (e ainda continua) valendo. Seria muita incoerência do Filho de Deus dizer algo em Jo14.13,14 do tipo: “Peça-me o que você bem quiser que isso eu vou fazer sem qualquer problema. O que você quer é o querer do Pai”. A vontade de Deus é revelada nas Escrituras. Não há mistério quanto ao conhecê-la. Basta aos cristãos lerem a Bíblia e se orientarem somente pelo o que ela diz. Creio que, além de Jesus, o apóstolo João também não era contraditório e assim nos ensina em 1Jo 5.14,15: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.” É o mesmo autor do texto “problema”!

Em segundo lugar, a finalidade da petição é para que “o Pai seja glorificado no Filho”. Daí eu pergunto: o que você pede em suas orações é para a glória de Deus? O que é “para a glória de Deus”? Uma das passagens que me veio a mente para tentar ilustrar melhor o que significa o Pai ser glorificado na oração é Jo 11.41-43, que diz: “Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!”. A oração de Jesus tinha sido ouvida pelo Pai e o propósito da oração do Senhor é bem claro: “para que creiam que tu me enviaste.” Jesus somente ressuscitou Lázaro por esse motivo e o milagre certamente ocorreu porque glorificava o Pai. Num sentido mais amplo, esse é precisamente o propósito do apóstolo ao escrever o seu evangelho.“Estes {sinais}, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” Jo 20.31 // “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” Jo 1.11,12. João 17, outra oração do Senhor, particularmente os versículos 8,21,23,25, atesta para esse mesmo propósito. Portanto, creio que todas as nossas orações devem conter esse objetivo. Tudo o que pedirmos deve glorificar a Deus e foi isso que os apóstolos e os discípulos fizeram (em oração, na comunhão, no partir do pão...) depois que Jesus morreu, ressuscitou e subiu aos céus. E assim sabemos pelo livro de Atos, que desdobrou aquilo que Jesus havia dito em Jo 14.12: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” Imediatamente depois, Jesus, então diz “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”

Por último, considero extremamente difícil os evangélicos de hoje lerem Jo 14.14,15 com essas considerações, que precisam ser feitas para o correto entendimento do texto. Assim afirmo porque os pastores de hoje (me refiro a maioria) ensinam somente o versículo e com uma teologia que se fundamenta na avareza e na necessidade de exigirmos de Deus sempre o de bom e o do melhor que essa vida material nos oferece. Não se pensa “no todo”, mas “no versículo”. E não se pensa “em Reino”, mas se pensa “em si”.

Autor: Danilo Neves de Almeida
Fonte: [ UMPCGYN ]
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sábado, 2 de outubro de 2010

Mãe gentil ?


“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 49.15).


Todos brasileiros conhecem o Hino Nacional, especialmente nos eventos esportivos ou na homologação de um cargo público (presidente, senadores, deputados) todos elevamos a mão ao peito e o cantamos a plenos pulmões, de fato, é um belo hino! Todavia, há uma frase neste hino que nos chama a atenção “... dos filhos deste solo és mãe gentil...”, e isto nos leva a uma reflexão significativa sobre a veracidade desta frase.


Que mãe gentil é essa que deixa seus filhos na ignorância, não lhe dando a educação necessária furtando-lhe o direito do saber; ou ainda, que mãe gentil é essa que abandona seus filhos às drogas? Que mãe gentil é essa que larga seus filhos para morrer nas filas intermináveis dos centros médicos?


Que mãe é essa que cria regras e leis para prender seus filhos? Que mãe gentil é essa que cria regras para amordaçar os lábios de seus filhos? Os filhos do Brasil não podem mais educar seus filhos. O direito à informação tem sido cerceado.
Que mãe gentil é essa que só lembra que tem filhos a cada quatro anos? Que mãe gentil é essa que não protege seus filhos da violência crescente? Que mãe gentil é essa que vê seu filho pedindo pão e lhe dar pedras? Será que é mãe mesmo? Olhamos para os filhos do Brasil. Onde eles estão? 


Jogados nas sarjetas da vida! Filhos abandonados, rejeitados, desprezados por uma mãe insensível.


A felicidade destes filhos está na graça do bondoso Deus. Pois, ele diz em sua Palavra por meio do profeta Isaías que ainda que essa mãe gentil nos esqueça, nos abandone como tem feito, Ele não se esquece de nenhum de nós. A Palavra do Evangelho é clara para nós, e em seu colo encontramos um Deus de amor que não nos larga na orfandade da vida! Ele estende seu coração generoso a cada um de nós, e nos mostra que seu coração é colocado em nossa miséria.



Autor: Rev. João Ricardo Ferreira de França.*
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