sábado, 28 de agosto de 2010

Limpe o interior do copo



Está é a essencia do problema dos mestres da lei e fariseus : O coração deles era mau e endurecido ( Mc 3.5;10.5). Todos os seus esforços religiosos e morais eram gastos para limpar o exterior e guardar o que saía da boca, não do coração. Jesus deixou bem claro para os discipulos que os fariseus tinham religiosidade às avessas , e era uma questão importante para os discipulos. Por isso, ele lhes explicou em particular: " Não percebem que o que entra pela boca vai para o estomago e depois é expelido?" Mas as coisas que saem da boca vêm de coração, e são essas que tornam o homem ' impuro' [...] mas o comer sem lavar as mãos não o torna ' impuro ' (Mt 15.17-20)

Os faiseus agiam como tolos - como se Deus, que fez o exterior, não se importasse muito mais com o interior. Jesus expressou bem isso:" Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o interior?"(Lc 11.40). Em seguida disse da forma mais clara e direta possível, o que eles precisavam fazer. " Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato , para que o exterior também  fique limpo"( Mt 23.26). Em outras ocasião , Jesus foi mais indireto, porém ainda desafiador: " Dêem o que está dentro do prato como esmola , e verão que tudo lhes ficará limpo"( Lc 11.41)

Contrariando esse conselho, os fariseus davam esmolas " para serem vistos pelos homens" ( Mt 23.5). Não havia generosidade no coração deles. Quando davam esmolas , não faziam de coração, isto é, não ofereciam amor. Não se interessavam em saber se os pobres eram filhos de Deus ou do diabo.Queriam apenas ser admirados por seus feitos. A solução de Jesus foi esta: " LIMPE PRIMEIRO O INTERIOR DO COPO E DO PRATO PARA QUE O EXTERIOR TAMBÉM FIQUE LIMPO". Antes de tudo deve haver a transformação do interior para que o exterior também venha ser mudado.

Jesus venha ser a mudança em nos...

Na verdade e no amor

Um comentário:

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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