sábado, 10 de julho de 2010

O erro religioso: Confissão positiva




Quais os ensinos fundamentais desse novo Movimento ?



O Movimento da "Fé" acredita que a mente e a língua humanas contêm uma habilidade ou poder sobrenatural. Quando alguém fala, expressando a sua fé em leis supostamente divinas, seus pensamentos e expressão verbal positivos produzem uma "força" supostamente divina que irá curar, proporcionar riqueza, trazer sucesso e, de outras maneiras, influenciar o ambiente. Kenneth Copeland ensina que "a força poderosa do mundo espiritual, o qual cria as circunstâncias que nos rodeiam, é controlada pelas palavras pronunciadas pela boca humana. Essa força vem de nosso interior". Portanto, "não há nada nesta terra tão grande ou poderoso... que não possa ser controlado pela língua... É até possível controlar Satanás, aprendendo a controlar a própria língua".

Segundo os pregadores da "Fé", Deus responde automaticamente e realiza o que ordenamos quando confessamos nossas necessidades e desejos pela fé, de maneira positiva.

Por isso os cristãos devem supostamente aprender a operar seu homem interior ou "homem espiritual" no poder do mundo espiritual, mediante leis sobrenaturais, leis que irão funcionar para qualquer indivíduo, quer crente ou incrédulo.( Para o incrédulo também???)

Segundo observa Charles Capps: "As palavras são a coisa mais poderosa do Universo"; "Isso não é teoria, é fato. É uma lei espiritual"; e: "Esses princípios de fé são baseados em leis espirituais. Eles funcionam para quem quer que aplique essas leis. Você os faz funcionar pelas palavras da sua boca". A não ser que os cristãos obedeçam a essas leis e as apliquem com sucesso, o próprio Deus fica prejudicado em Sua possibilidade de agir na vida deles. Por quê? Porque tanto Deus como os cristãos são limitados por essas leis. Fred K. C. Price e outros ensinam que da mesma forma que o poder de Deus tem origem na fé que Ele exerce nas palavras que profere, o mesmo se aplica aos cristãos. Por exemplo, "Deus criou o universo pelos métodos que você acabou de colocar em prática pelas palavras de sua boca. Deus liberou a Sua fé em palavras".

Isso significa que tanto o homem quanto Deus são limitados em sua capacidade de agir sobrenaturalmente, a não ser que as fórmulas de fé adequadas sejam ditas, permitindo que o seu poder opere.( Deus está limitado as leis da fé? Ele não é soberano?) Só quando homens e mulheres imitam a Deus e Suas leis, eles podem realizar milagres.

Diante dessa introdução elaborada por: John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br. Surgem algumas questões, algumas delas deixei entre parentêses no decorrer do texto. Por exemplo: Essas supostas formas funcionam para os crentes e não crentes? Elas são ativadas pela fé, mas onde estaria essa fé firmada, Sendo que funcionam para qualquer um que utilizar? Deus tambem precisa dessas leis para realizar sua vontade? Ele deixou de ser soberano e onipotente?

Sem duvida esse é um novo movimento, onde o foco da nossa fè não deve está em Jesus e sim naquilo que desejamos, reduzindo Deus a um ser que é controlado pela nossa vontade e nossas confissões. Veja o que o pastor Ciro Sanches diz em seu livro (Evangelhos que Paulo jamais pregaria):

O crente como homem de fé, deve decretar, determinar, profetizar, exigir saúde fisica e as bençãos materiais! É como se qualquer declaração de fé fosse uma profecia " Somos boca de Deus na terra" - dizem os positivistas. As palavras humanas são "mágicas" e têm um poder sobrenatural para abençõar e amaldiçõar. Enfim, o homem é produto de suas proprias palavras. A fé é centrada no homem e suas necessidades, e não em Cristo. Tudo gira em torno da fé (fé em que?)para receber, receber, receber e receber... Fica a impressão de que ser um seguidor de Cristo implica apenas em declarar o que quer e pronto. O culto é apenas um encontro para receber bençãos como se Deus fosse " bom velhinho" do Pólo Norte....
Que Deus nós abençõe, em Cristo Jesus...

Somente as escrituras!

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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