domingo, 14 de novembro de 2010

O Culto que Não Cultua a Deus



Por vezes pensamos que não há nenhuma dificuldade ou problema com respeito à liturgia utilizada nos cultos dos nossos dias, pois achamos que tudo aquilo que se está oferecendo a Deus, Ele aceitará, desde que seja feito com sinceridade e zelo. Este falso entendimento mostra que somos uma geração ignorante quanto a forma bíblica de cultuar a Deus.

Não nos ocorre que Deus estabeleceu para o culto coisas que lhe agradam, e explicitou outras que não lhe agradam. Portanto, se quisermos que nosso culto seja aceitável precisamos submetê-lo a revelação divina. Se a Palavra de Deus aprovar, podemos ficar tranqüilos e perseverar em nossa atitude. No entanto, se ela desaprovar, humildemente devemos reconhecer diante de Deus o nosso erro e retornar ao princípio bíblico que Deus estabeleceu. Ele espera isso de todos nós.

Não podemos esquecer, que mesmo quando o verdadeiro Deus é adorado, podem existir problemas que tornam está adoração desagradável e mesmo inaceitável para Ele. Isto é o que podemos chamar de “cultuar de forma errada o Deus verdadeiro ou praticar o culto que não cultua a Deus”. Existem formas de culto que em vez de agradar a Deus o entristece: “as vossas solenidades, a minha alma aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer” (Is.1:14).De acordo com Isaías 1:10-17, a maior queixa contra o povo é que este desobedecia continua e abertamente ao Senhor, mas continuava a lhe oferecer sacrifícios e ofertas, cultuando como se nada tivesse acontecido, como se fosse o povo mais santo da terra. Deus diz que aquilo era abominável (v.13), porque ele não podia “suportar a iniqüidade associada ao ajuntamento solene”.

O povo vinha até a presença de Deus, cultuava mas não mudava de vida. Apresentava-se diante de Deus coberto de pecados e sem arrependimento, pensando, talvez, que bastava cumprir os rituais e tudo estaria resolvido. Esse povo aparentemente participava com animação de todos os trabalhos religiosos, fossem festas, convocações, solenidades etc. E ainda era um povo muito dado à oração. Uma oração altamente emotiva, pois eles “estendiam as mãos” e “multiplicavam as orações” (v.15). Mas Deus disse que em hipótese alguma ouviria, pois eram mãos contaminadas e, certamente, orações vazias. Eram hipócritas.

O culto hipócrita que foi denunciado era causado pelo apego a mera formalidade, aos ritos, sem correspondência interior. Por fora tudo estava correto, mas interiormente essas ações litúrgicas não eram expressões de um coração agradecido. Era por essa razão que aquele culto se tornava uma coisa abominável ao Senhor. Assim o Senhor condenou o povo de Israel pela boca do profeta Isaías, dizendo: “este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu...” (Is.29:13). Ou seja, o que está nos lábios é correto, mas as motivações do coração são erradas. No fundo, todas essas expressões hipócritas não passam de atos mecânicos. São invenções humanas que não se importam com a vontade de Deus. O resultado final, é que o formalismo, associado à corrupção doutrinária, produzira um tremendo desvio do Senhor e um afastamento do verdadeiro culto que devemos a Deus. Infelizmente, esse é o tipo de culto que temos atualmente em grande parte das igrejas cristãs, um culto mecânico que desonra Deus, pois, não demonstra amá-Lo de todo coração, de toda alma, com todas as forças e com todo entendimento (Lc.10:27). Com propriedade, podemos dizer que esse é um culto que não cultua a Deus.

Jamais podemos nos esquecer que qualquer tipo de adoração não serve para Deus. Há maneiras corretas e outras erradas de se adorar a Deus. Convém aprender a maneira correta. Um culto oferecido a Deus de forma hipócrita, sem honrar a palavra, que perverte o uso dos elementos de culto, que é feito de forma mecânica, que não oferece o melhor ou que não vem acompanhado de uma vida santa, não pode agradar a Deus, NEM PODE SER CHAMADO DE UM CULTO QUE CULTUA A DEUS.

Deus não se agrada de tudo o que fazemos supostamente em seu nome, por isso devemos ser obedientes a Ele e descobrir o que realmente lhe agrada. Precisamos evitar procedimentos e costumes que inventamos, por melhores, mais atrativos e práticos que pareçam. Mas a questão final é: onde podemos descobrir a forma de culto que realmente agrada a Deus? A resposta é que esta forma de culto que cultua a Deus, esta na Sua Palavra. A Bíblia é nossa regra de fé e prática, somente nela podemos encontrar o ensino confiável para entendermos o que agrada a Deus. Se a desprezarmos e confiarmos em nossas técnicas modernas, certamente não estaremos honrando aquele que a inspirou e nos entregou para que fosse o meio pelo qual teríamos conhecimento dele.

A Confissão de Fé de Westminster no Capítulo 21, parágrafo 1, diz: “...a maneira aceitável de se cultuar o Deus verdadeiro é aquela instituída por Ele mesmo, e que está bem delimitada por Sua própria vontade revelada, para que Deus não seja adorado de acordo com as imaginações e invenções humanas, nem com as sugestões de Satanás, nem por meio de qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas Escrituras”.

Portanto, podemos concluir afirmando, sem medo de errar, que todas as práticas absurdas encontradas nos cultos dos nossos dias, tais como: palmas para Jesus, apelos, danças, gargalhadas santas, cair no espírito, cuspe santo, cânticos em línguas, urros, amarrar, desamarrar, representações teatrais, curas, libertações, interromper o culto para cumprimentar os irmãos ou visitantes, luzes coloridas etc. se originaram de pessoas que não se deixaram guiar pela Bíblia, mas antes foram atrás de seus próprios raciocínios e de sua própria vontade (praticam o culto da vontade, onde a adoração é uma questão de gosto e conveniência). Se quisermos agradar a Deus nunca podemos negligenciar a Bíblia. A Palavra de Deus é a verdade (Jo.17:17) e obedecê-la é o melhor culto que poderíamos oferecer ao Senhor.


Por Pr. José Santana Dória

Fonte: [ monergismo.com ]
Via: [
Eleitos de Deus

sábado, 6 de novembro de 2010

É fora de ética citar nomes de pregadores famosos?

 

 

A Bíblia diz que são muitos os enganadores que viajam pelo mundo (2 Jo 7-8) e também a Palavra de Deus recomenda para termos cuidado com os falsos profetas (Mt 7.15). Devido à mentalidade pós-moderna, parece ser inadmissível fazer citações errôneas de certas pessoas. Infelizmente esta mentalidade anticristã é aceita por inúmeros lideres em nossos dias. O que devemos observar é que os apóstolos não pensavam assim, ao contrario alertavam a Igreja sobre aqueles que não andavam em sinceridade e integridade cristã, mesmo que estes fossem lideres (Gal. 2.11; 1 Tm 1.19,20; 2 Tm 2.16-18; 2 Tm 4.10,14).


Então sendo assim não há problema algum citar os nomes daqueles lideres ou não, que não andam conforme a doutrina, é o que veremos a seguir.

O mundo evangélico americano contemporâneo foi dividido quando um homem chamado Kenneth E. Hagin se projetou na mídia cristã. Hagin plagiou os ensinos de um pastor apostata, chamado E. W. Kenyon que se envolveu com as seitas metafísicas, onde chegou a declarar: “A única coisa que falta à Ciência Cristã é o sangue de Cristo” (www.posword.org/articles/kenyon/index.shtml).

Foram centenas de falsos ensinos e declarações que ofendem a ortodoxia Bíblica, um ministério que trouxe somente prejuízos para toda a Igreja Cristã. Sua vida se encerrou no ano de 2003, deixando um rastro de heresias que infectou quase toda a religião cristã contemporânea. Ele um dos principais mentores de ensinos que nas décadas de 60 e 70 fez surgir novas correntes doutrinarias como a Teologia da Prosperidade assim como ensinos da metafísica fazendo com que a maioria das Igrejas Cristãs da America do Norte, fossem envenenadas pelas heresias da confissão positiva.

Em pouco tempo esta “heresia destruidora” chegaria ao Brasil e ganharia força varrendo o Brasil de norte a sul, trazendo prejuízos incalculáveis e irreversíveis. Sem sombra de duvidas que as Igrejas Neopentecostais são as importadoras desta teologia, mas ninguém mais contribuiu para estas idéias serem vinculadas no Brasil do que o Missionário R.R. Soares com a Editora Graça Editorial, divulgando os ensinos de Kenneth Hagin.

Dentre os mais variados ensinos estão os chamados “chavões” inventados pelos mestres da fé, dentre eles: “eu ordeno, eu determino, eu reivindico, eu amarro, eu comando, profetize isto ou aquilo, profetize para si mesmo, etc, etc”.

Existem hoje milhares de seguidores de Kenneth Hagin em todo o globo, assim também como inúmeros pesquisadores cristãos que desmascararam seus falaciosos ensinos apresentando-o como um falso profeta, com provas irrefutáveis. Certo pastor com muita propriedade diz como os livros de Kenneth Hagin fizeram sucesso no Brasil: “...Embora outros “grandes” evangelistas dessa linha teológica não tenham logrado êxito no Brasil, Kenneth Hagin, de repente tornou-se um dos maiores Best Sellers. Com livros extremamente simples, ele conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos.” [1]

Dentre os variados pressupostos para descobrir um falso profeta, como por exemplo, seu estilo de vida, podemos avaliar se uma pessoa é ou não um falso profeta, pelos seus ensinos que são seus frutos (Mt 7.20).

É observável que um dos “frutos” daquele que se diz um mensageiro de Deus são certamente seus ensinos. Iremos verificar dentre os inúmeros ensinos de Hagin, algumas de suas citações para observar “seus frutos”:

Hagin não tolera ser questionado:
“ Se um pastor não aceitar essa mensagem, então lhe sobrevirá julgamento..haverá ministros que não a aceitarão e cairão mortos no púlpito”

Conclusão:
Lideres da prosperidade geralmente são famosos estão na mídia, são populares e agradam a todos. Porém não estão andando conforme a simplicidade do evangelho, devemos rejeitá-los por suas más obras, que são teologias manipuladas por espíritos malignos (I Tm 4.1). Os que querem ser ricos contrariam a Bíblia (1 Tm 6.9), os que ensinam prosperidade contrariam a Bíblia (I Cor 15.19), e os que pregam tesouros na Terra (MT 6.19,20) estão contrariando os ensinos de Cristo e devem ser evitados, pois mesmo sendo populares e aparentemente bem sucedidos, são apóstolos de satanás com toda sorte de engano e astucia (2 Pd 2.1-3; 2 Tm 2-4; 2 Cor. 11.3-5).

Notas
[1] O evangelho da Nova Era, Ricardo Gondim, 1993, Abba Press

Fonte: [ NAPEC ]

domingo, 24 de outubro de 2010

Nosso lar ou lar deles ???





Depois de assistir o filme intitulado “ Nosso Lar”; historia escrita por Chico Xavier, surgiram alguns questionamentos na minha mente – Será que realmente aquele é o nosso lar, foi sobre ele que Jesus falou em Jo 14? Acredito que não leitor! Apesar do filme se chamar nosso lar ele não fala nada sobre a obra de Jesus e a maneira maravilhosa como ele nos conduz para o lar verdadeiro, que definitivamente não é o mesmo mostrado no filme!
O que me chama mais a atenção é a maneira como eles tentam modificar o texto de Jo 14.2,3: Na casa do meu pai ha muitas moradas. Segundo ensina Chico e companhia, as muitas moradas são os planetas, onde os espíritos perfeitos vão, e também aqueles que estão em desenvolvimento para reencarnarem depois.
Observem que este texto tem como objetivo principal, firmar a idéia que só podemos se aproximar de Deus através de Jesus, as demais tentativas serão em vão. Os espíritas negligenciam a idéia de que o céu é um lugar de felicidade eterna. O texto citado pode ser entendido da seguinte forma: “ Vou preparar lugar”. Versiculo 3 diz: “ Para que onde eu estiver estejais vos também”. Com isso podemos perceber que o céu é um lugar onde todos aqueles que seguiram Cristo estarão, e para onde ele for ali também estaremos. Conforme a bíblia diz Jesus foi para o céu ( não para um planeta qualquer!) e está sentado a direita de Deus (Mc16.19; Hb8.1)
Acho  que é um erro chamar esse filme de nosso lar. Por que quando falamos “ nosso” estamos generalizando e definitivamente esse não é o lar de Jesus e nem da igreja e muito menos meu!
DEVERIA SER: O LAR IMAGINARIO DOS ESPIRITAS ...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Você não parece está bem!



Talvez você se surpreenda em saber que, ao olhar-se no espelho de seu banheiro, você realmente não se vê. Você vê exatamente o oposto de si mesmo. Sua orelha esquerda está no lado direito, e sua orelha direita está no lado esquerdo. Espiritualmente, a maioria das pessoas pensa que parece estar muito bem, em comparação com outras pessoas. Mas, será que isto é verdade?

Em 1975, o físico David Thomas criou um espelho curvado que na realidade reflete a imagem correta daquele que o contempla. A Bíblia é esse tipo de espelho para a alma. Quando você a contempla, vê exatamente como você é diante de Deus.

Como a Bíblia o descreve?

Paulo juntou algumas passagens das Escrituras do Antigo Testamento para fazer um retrato exato de nós. Ele disse:

"Não há justo, nem um sequer,
Não há quem entenda,
Não há quem busque a Deus;
Todos se extraviaram, À uma se fizeram inúteis;
Não há quem faça o bem, não há nem um sequer. "
(Romanos 3.10-12)

Você não é justo. Certa vez, Jesus disse a alguns dos homens mais religiosos de sua época que eles eram semelhantes a "sepulcros caiados.... cheios de ossos de mortos". Isto não é muito lisonjeiro, mas perfeitamente correto à vista dAquele que é santo. Um homem pode parecer justo perante outro, mas diante de Deus não há um justo sequer. A única justiça que Deus aceita é a dEle mesmo. Quando nos apresentamos diante dEle em nossa própria retidão, a rejeição é evidente.

Você não tem entendimento. Um professor pode dar uma preleção sobre "A Natureza da Conversão Bíblica", e relatar cada fato corretamente, e, apesar disso, não entendê-los. Quando ele entra na sala dos professores, pode ridicularizar as convicções que há pouco pronunciou e chamá-las de insensatas. Devemos acreditar que ele entende que está rejeitando a Cristo como Deus e a morte de Cristo como essencial à salvação? Este professor conhece os fatos sobre a salvação como alguém que tem conhecimento de trivialidades. Mas, se entendesse isso, ele veria a si mesmo como néscio e a Cristo como sua única esperança (ver 1 Coríntios 2.14).

Você não tem nenhum anseio por Deus. Buscar felicidade e significado na vida é muitíssimo diferente de buscar a Deus. Jesus disse que as pessoas não vêm naturalmente a Ele. "O julgamento é este", Ele disse, "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más" (João 3.19). Se você for uma pessoa que está buscando a Deus e verdadeiramente deseja resolver este problema eterno, pode assegurar-se de que seu anseio por Deus inicia-se nEle mesmo (João 6.44).

Você é rebelde. "Todos se extraviaram", disse o apóstolo Paulo. A culpa por não pertencer à família de Deus pertence a você, que tem uma natureza que se distancia dEle e busca viver independentemente. Paulo disse: "O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar" (Romanos 8.7).

Você se tornou inútil. A Bíblia afirma que o homem sem Cristo é realmente inútil; é como um alimento que se estraga por ser deixado na mesa durante a noite. Isto não significa, é claro, que Deus não tem um propósito para você. Mas significa que você viverá e morrerá sem importância alguma para o Reino de Deus. É óbvio que Deus não se impressiona com a posição social que alguém possa ter no mundo.

Paulo continua a descrever, em linguagem figurada, a visão que Deus tem de você, utilizando palavras bastante severas, para alguém aceitar à primeira vista. Observe, conforme você lê, a ênfase sobre destruição e engano como a verdadeira natureza do incrédulo. Estas duas características são fáceis de perceber em nossa cultura.

"A garganta deles é sepulcro aberto;
Com a língua, urdem engano,
Veneno de víbora está nos seus lábios,
A boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
São os seus pés velozes para derramar sangue,
Nos seus caminhos, há destruição e miséria;
Desconheceram o caminho da paz.
Não há temor de Deus diante de seus olhos. "
(Romanos 3.13-18)

Você e seus amigos apreciam isto? Lembre-se de que a Bíblia muitas vezes descreve o indivíduo a partir do seu coração (1 João 3.15). As coisas que estão escondidas são visíveis para Deus. Por exemplo, pessoas que amam a violência e o derramamento de sangue nos filmes são sanguinárias, no coração. E alguém que sente ódio também é um assassino diante de Deus; foi Cristo quem o afirmou com muita clareza (Mateus 5.21-22).

E, lembre-se, mediante certo grau de aflição, tudo aquilo que está no coração virá à tona. Jesus disse: "Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).

O verdadeiro problema do homem é que ele não tem, por si mesmo, como sair desta terrível confusão. Ele não pode vencer sua natureza pecaminosa. Paulo afirmou: "Todos estão debaixo do pecado". Embora um pecador tenha boa moralidade, ou mesmo seja religioso, ele continua sendo um pecador. Mas é justamente neste ponto que surge a boa notícia. Cristo morreu por pecadores como você! Ainda que você mereça a ira de Deus, Cristo satisfez inteiramente a justa ira de Deus, em relação ao pecado, por aqueles que depositarão sua confiança nEle. Isto não terá muito significado para você, enquanto você achar que tudo parece estar muito bem. Mas, quando você se ver como realmente é, descobrirá na morte de Cristo pelos pecadores a maior notícia que jamais ouviu.

Autor: Jim Elliff, livro: Ao encontro de Deus Ed. FIEL, Resumo e adaptação para o blog: Rev.Ronaldo Mendes. SOLUS CHISTUS!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Examinando as escrituras





E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14.13,14)

Uma jovem, se referindo a esse texto, me procurou dizendo: “... e quando pedimos e não acontece? Será que está nos faltando fé? Será que Deus não quer que seja assim? Mas, se Ele não quer, Ele não diria "Tudo". Poderia dizer apenas “aquilo que Ele aprovasse”, ou será que apenas não sabemos esperar?”

Essa jovem fez as perguntas certas sobre o texto, partindo inicialmente da interpretação que diz que toda oração é respondida. Na segunda parte da sua dúvida, ela muda de hipótese e passa a considerar que há uma outra maneira de entender João 14.13, especialmente em relação a palavra “tudo” do versículo.

De fato, a primeira impressão que temos ao lermos tais palavras de Jesus é que a oração feita no nome de dEle nos dá o direito de recebermos qualquer coisa que pedirmos, uma idéia muito comum na igreja evangélica de hoje. Para chegarmos nessa conclusão, precisamos ignorar totalmente outros textos da Bíblia ou selecionarmos alguns deles. Precisamos ter também uma atitude contrária a dessa jovem e literalmente “engolir” o que os teólogos das orações mágicas e instantâneas nos ensinam.

Minha intenção não é expor o texto do capítulo 14 do evangelho de João verso a verso, mas dar diretrizes para o entendimento dos versículos “problemas”. 

Em primeiro lugar
, conforme a oração do Pai Nosso, toda oração do cristão deve estar debaixo da vontade de Deus. Isso está absolutamente implícito em “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”, ou seja, o que Jesus havia ensinado sobre oração antes de pronunciar tais palavras em Jo 14 continuava (e ainda continua) valendo. Seria muita incoerência do Filho de Deus dizer algo em Jo14.13,14 do tipo: “Peça-me o que você bem quiser que isso eu vou fazer sem qualquer problema. O que você quer é o querer do Pai”. A vontade de Deus é revelada nas Escrituras. Não há mistério quanto ao conhecê-la. Basta aos cristãos lerem a Bíblia e se orientarem somente pelo o que ela diz. Creio que, além de Jesus, o apóstolo João também não era contraditório e assim nos ensina em 1Jo 5.14,15: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.” É o mesmo autor do texto “problema”!

Em segundo lugar, a finalidade da petição é para que “o Pai seja glorificado no Filho”. Daí eu pergunto: o que você pede em suas orações é para a glória de Deus? O que é “para a glória de Deus”? Uma das passagens que me veio a mente para tentar ilustrar melhor o que significa o Pai ser glorificado na oração é Jo 11.41-43, que diz: “Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!”. A oração de Jesus tinha sido ouvida pelo Pai e o propósito da oração do Senhor é bem claro: “para que creiam que tu me enviaste.” Jesus somente ressuscitou Lázaro por esse motivo e o milagre certamente ocorreu porque glorificava o Pai. Num sentido mais amplo, esse é precisamente o propósito do apóstolo ao escrever o seu evangelho.“Estes {sinais}, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” Jo 20.31 // “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” Jo 1.11,12. João 17, outra oração do Senhor, particularmente os versículos 8,21,23,25, atesta para esse mesmo propósito. Portanto, creio que todas as nossas orações devem conter esse objetivo. Tudo o que pedirmos deve glorificar a Deus e foi isso que os apóstolos e os discípulos fizeram (em oração, na comunhão, no partir do pão...) depois que Jesus morreu, ressuscitou e subiu aos céus. E assim sabemos pelo livro de Atos, que desdobrou aquilo que Jesus havia dito em Jo 14.12: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” Imediatamente depois, Jesus, então diz “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”

Por último, considero extremamente difícil os evangélicos de hoje lerem Jo 14.14,15 com essas considerações, que precisam ser feitas para o correto entendimento do texto. Assim afirmo porque os pastores de hoje (me refiro a maioria) ensinam somente o versículo e com uma teologia que se fundamenta na avareza e na necessidade de exigirmos de Deus sempre o de bom e o do melhor que essa vida material nos oferece. Não se pensa “no todo”, mas “no versículo”. E não se pensa “em Reino”, mas se pensa “em si”.

Autor: Danilo Neves de Almeida
Fonte: [ UMPCGYN ]
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sábado, 2 de outubro de 2010

Mãe gentil ?


“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 49.15).


Todos brasileiros conhecem o Hino Nacional, especialmente nos eventos esportivos ou na homologação de um cargo público (presidente, senadores, deputados) todos elevamos a mão ao peito e o cantamos a plenos pulmões, de fato, é um belo hino! Todavia, há uma frase neste hino que nos chama a atenção “... dos filhos deste solo és mãe gentil...”, e isto nos leva a uma reflexão significativa sobre a veracidade desta frase.


Que mãe gentil é essa que deixa seus filhos na ignorância, não lhe dando a educação necessária furtando-lhe o direito do saber; ou ainda, que mãe gentil é essa que abandona seus filhos às drogas? Que mãe gentil é essa que larga seus filhos para morrer nas filas intermináveis dos centros médicos?


Que mãe é essa que cria regras e leis para prender seus filhos? Que mãe gentil é essa que cria regras para amordaçar os lábios de seus filhos? Os filhos do Brasil não podem mais educar seus filhos. O direito à informação tem sido cerceado.
Que mãe gentil é essa que só lembra que tem filhos a cada quatro anos? Que mãe gentil é essa que não protege seus filhos da violência crescente? Que mãe gentil é essa que vê seu filho pedindo pão e lhe dar pedras? Será que é mãe mesmo? Olhamos para os filhos do Brasil. Onde eles estão? 


Jogados nas sarjetas da vida! Filhos abandonados, rejeitados, desprezados por uma mãe insensível.


A felicidade destes filhos está na graça do bondoso Deus. Pois, ele diz em sua Palavra por meio do profeta Isaías que ainda que essa mãe gentil nos esqueça, nos abandone como tem feito, Ele não se esquece de nenhum de nós. A Palavra do Evangelho é clara para nós, e em seu colo encontramos um Deus de amor que não nos larga na orfandade da vida! Ele estende seu coração generoso a cada um de nós, e nos mostra que seu coração é colocado em nossa miséria.



Autor: Rev. João Ricardo Ferreira de França.*

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Palavra riscada, do dicionario cristão: INFERNO!


Pregar sobre o inferno é manipulação. É a tática do medo. É assédio psicológico. Não é isso o que as pessoas dizem?
Na maior parte de sua história – afirma o jornalista A. C. Grayling – o cristianismo tem sido uma ideologia geralmente violenta e sempre opressiva – pense nas Cruzadas; na tortura; nas pessoas queimadas em estacas; nas mulheres constantemente escravizadas inúmeras vezes aos partos e ao seu marido, sem poderem se divorciar; na distorção da sexualidade feminina; no uso do medo (dos tormentos do inferno) como um instrumento de controle; e nos resultados horrendos de sua calúnia contra o Judaísmo.

Mas hoje em dia, os cristãos são consumidores mais conscientes. Eles sabem como se vender no mercado, lançando fora as repressões, como se fossem um novo produto ou um político.
Grayling continua:
Atualmente, em contraste, o cristianismo se especializa em músicas comoventes e desfocadas. Suas ameaças acerca do inferno; sua exigência por pobreza e castidade; sua doutrina de que apenas poucos serão salvos e muitos serão condenados foram deixadas de lado e substituídas por dedilhados de violão e sorrisos açucarados. O cristianismo tem se reinventado com freqüência, com uma hipocrisia de tirar o fôlego, com o interesse de manter o seu domínio sobre os incautos. E se um monge medieval despertasse do sono hoje, como no filme O Dorminhoco, de Wood Allen, não seria capaz de reconhecer a fé que leva o mesmo nome que a sua.[i]
De qualquer modo, essa é a transformação que um descrente observou entre os cristãos. Isso reflete o nosso desconforto moderno, nossa repulsa em afirmar publicamente qualquer um dos ensinos impopulares de Jesus, como o apavorante quadro do futuro, pintado por Jesus. Poderia isso refletir também o modo como os crentes se renderam rapidamente aos padrões culturais?


POR QUE ESCARNECEMOS DO MEDO?


Nossa sociedade não se agrada de ser motivada pelo medo. Nós nos ressentimos com isso. Afinal de contas, o medo não é um guia confiável. Ele parece ser indigno de nós. Parece primitivo e até animalesco. Parece muito instintivo, em vez de racional.
“Fobias” são como chamamos os medos irracionais. Então nos referimos à hidrofobia como sendo um medo irracional de água ou à aracnofobia, como um medo irracional de aranhas. Devemos ter pena das fobias e rejeitá-las. Se você chama o modo como concebo a sexualidade de “homofobia”, então você não deve levar em consideração o que digo. As fobias são indignas de serem levadas a sério.
O medo é poderoso, admitimos, mas também é irracional e nos deixa sujeitos à manipulação, vulneráveis. Por essa razão, não gostamos dele.


O MEDO FUNCIONA?


Ironicamente, todo mundo sabe que o medo é útil. Por isso tiramos proveito dele.
Fazemos isso desde os primórdios dos tempos. Por essa razão, as fábulas de Esopo advertiam sobre o destino dos preguiçosos. Os provérbios e as máximas de Confúcio e Benjamin Franklin contrastam a prosperidade dos que andam retamente com a pobreza dos que fazem coisas erradas. Os pais dizem aos filhos para não fazerem isto ou aquilo para que não se machuquem ou para não terem aquelesamigos porque eles o conduzirão ao que não é bom. Os professores dizem a Joãozinho que, se ele não ler, não poderá trabalhar; e se não puder trabalhar, não poderá ter as coisas que quer e a vida que deseja. Fingimos não acreditar em afirmações assustadoras, mas a grande verdade é que o medo vende!
Você quer segurança para os seus filhos, por essa razão, compra determinado carro. Você quer sua saúde protegida, por isso adquire um convênio e compra vitaminas. Você quer manter uma boa aparência, então compra um aparelho para abdominais. Você quer segurança financeira, portanto, faz investimentos. Você quer ter um sono sadio, o que significa que precisa dormir em segurança, por essa razão, compra um alarme para a sua casa.
O medo funciona!
E não é só a Madison Avenue que sabe disso. A cidade onde moro, Washington, DC, conhece a utilidade do medo. O medo pode ser censurado – “Não há nada a temer, mas tema o próprio medo”! – no entanto, ele é utilizado constantemente.
Apenas imagine uma tela escura de televisão. Depois, uma foto desagradável em preto e branco aparece, e uma voz profunda e agourenta diz: “Se o ‘Fulano de Tal’ chegar ao poder, prisioneiros assassinos serão soltos; os empregos evaporarão; nosso país ficará indefeso; os idosos passarão fome; o sol não brilhará; sempre será inverno e não haverá mais natal”! Depois, a tela muda para uma foto colorida de um candidato sorrindo, sendo cumprimentado calorosamente por pessoas felizes. A voz passa de agourenta para uma voz calorosa e confiante. Ela afirma o candidato. Fim.


E SE, DE FATO, HOUVER ALGO A TEMER?


É lógico que é bom ensinarmos os nossos filhos a não terem medo de sombras e sermos cautelosos com aqueles que utilizam o medo para nos vender algo. Mas e se houver realmente algo a temer?
E se nossas ações tiverem conseqüências e nem todas as conseqüências forem boas? E se houver uma relação entre o que fazemos e o que colhemos? Temos permissão para falar disso?
Nossa sociedade tolera advertências sobre perigos reais: “Ponte caída. Retorno à direita”. Valorizamos advertências médicas educativas: “Se você não parar de fumar, isso o matará”. Especulamos como uma ação afetará nosso meio ambiente ou nossa economia. Somos rápidos em advertir contra ameaças terroristas.
Mas e nas questões espirituais? Nos assuntos sobre Deus, nossa alma e vida após a morte? O medo é um motivador apropriado nessas questões?
Podemos nos ressentir com tal idéia, no entanto, nossos ressentimentos nunca foram um guia infalível contra o que é falso, não é mesmo? O fato de nos ressentirmos com algo não significa que ele não seja verdadeiro!


JESUS NOS MOSTROU O QUE DEVEMOS TEMER: O INFERNO


Jesus sabia que havia algo a temer: passar a eternidade no inferno. Ele disse aos seus discípulos:
E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga (Mc 9. 43 a 48).
Em outra passagem, Jesus disse:
Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer (Lc 12.4 a 5).
Jesus nos exortou a temer o inferno. E nos advertiu para temermos a Deus, que tem o poder de nos lançar no inferno.

PASTORES, NÃO TENHAM MEDO DO MEDO


É uma ilusão pensar que podemos viver sem medo neste mundo amaldiçoado e caído. Todo mundo tem medo de algo, é só uma questão do que.
Pastores, não sejam seduzidos pelos padrões culturais a respeito do que devemos ou não temer. Não seja enganado pela ironia de nossa cultura em relação ao medo. Eles também sentem medo. Em vez disso, siga a Jesus, admoestando os outros acerca do futuro aterrorizante que aguarda aqueles que não se arrependem de seus pecados e não confiam em Cristo.



[i] GRAYLING, A. C.. Against All Gods. London: Oberon Books, 2007. p. 24
Sobre o autor: Mark Dever é pastor da Igreja Batista de Capitol Hill, no distrito de Washington; fundador do ministério 9Marcas e um dos organizadores do ministério Juntos Pelo Evangelho; conferencista internacional e autor de vários livros, incluindo os livros “Nove Marcas de Uma Igreja Saudável”,”Refletindo a Glória de Deus” e “Deliberadamente Igreja”, todos publicados em português pela Editora FIEL.


Fonte: [ Editora Fiel ]

domingo, 19 de setembro de 2010

A igreja sempre seguirá caminhando



Há, sem dúvida, abundantes motivos de preocupação com a Igreja em nossos dias. Em solo brasileiro o mercantilismo da fé invadiu púlpitos, livros e corações. A prosperidade material, em lugar da santidade e serviço cristão, se tornou o sonho de vida vendido nas prédicas diárias. Os títulos hierárquicos da fé são criados na busca por autoridade e destaque de egos enquanto – talvez seja o pior – a Palavra é manipulada para fins pessoais e, não raramente, ilícitos.

Não discordo das vozes de preocupação ou das lágrimas de angústia por uma Igreja que tem se encantado com as luzes deste mundo, perdeu a simplicidade cristã e, em muitos casos, se conformou com o presente século, aplaudindo-o de pé.

Vejo, porém, que, apesar de vivermos dias maus, há motivos de tremenda alegria e regozijo no Senhor, pois Sua Igreja segue caminhando. E observar o cuidado do Senhor ao preservar o caminhar da Igreja - mesmo ao transitar por ruas esburacadas e esquinas escuras - é terapêutico para a alma e estimulante para a fé.

Nos últimos tempos encantei-me com várias destas pessoas que fazem parte da Igreja caminhante. Lembro-me daquele pastor assembleiano que encontrei no Rio de Janeiro que, encarecidamente, pedia ajuda para subir o morro do alemão visto que andava de muleta por ter levado um tiro na última vez que o fez. Desejava subir novamente o morro para pregar a Palavra de Deus. Recordo-me com cores vivas também daquele mecânico de Brasília, tomado pela alegria da conversão após trinta anos de sofrimento nas drogas, e agora sem conseguir completar uma só frase sem falar de Jesus. Também o Sr João, leigo e semi-analfabeto, que se embrenhou nas matas amazônicas para pregar a Palavra e evangelizar – sozinho – seis aldeias indígenas, sem preparo, sustento ou reconhecimento, mas por amor ao Cristo vivo. Não poderia me esquecer de nossos teólogos que andam na contra mão das tendências da época e, mesmo debaixo de críticas e risos, não deixam de nos apontar o caminho da Palavra e da fé. E o que mais poderíamos falar dos pastores e líderes com cabeças já embranquecidas que, após uma vida inteira de fidelidade ao Senhor e à sua Igreja, nos inspiram a seguir o mesmo caminho? E aqueles que gastam a vida, economias e forças para dar voz e uma mão amiga aos caídos à beira do caminho? É também formidável perceber que a cada semana, em solo brasileiro, milhões se apinham em templos das mais variadas espécies para praticar a comunhão e, com sede de Deus, buscá-lo enquanto se pode achar.

Dentre as maravilhas de Deus em manter a Sua Igreja viva em meio a um mundo cujas cores são fortes e atraentes, passa pela minha mente três fatos que, apesar de simples, são para mim emblemáticos. Primeiramente, após ter voltado da África para o Brasil e por aqui estar desde 2001, percebo por onde passo a presença de verdadeiras testemunhas do Senhor Jesus. Homens, mulheres, crianças e idosos que não param de falar de Cristo, distribuir panfletos com mensagens bíblicas, realizar encontros nas praças e seguir de casa em casa – pessoas que são impulsionadas a falar de Jesus a partir do que têm experimentado em suas próprias vidas – sincera transformação. Não há um lugar que passo sem uma marca – mesmo que simples, ou as vezes até fora de contexto – da determinação de se falar daquele que fez algo novo, e maravilhoso, em nossas vidas. Jesus está no coração da Igreja e, freqüentemente, também em seus lábios.

Em segundo lugar recebi um pacote de cartinhas de crianças de uma igreja no interior de Minas, da escola dominical. Em várias delas afirmavam estar orando por nós – missionários – para que não nos desviássemos do nosso chamado. Pensei naquela manhã: fazemos parte de um Corpo que possui crianças que oram, escrevem suas orações e, ainda, nos exortam a não nos esquecermos do sentido da nossa vida!

Por fim, o amor à Palavra. Muitos crentes a buscam, retiram horas para estudá-la, ouvi-la e comunicá-la. Em muitos cultos o momento mais sublime é o momento da Palavra. Olhos se concentram, pessoas se ajeitam nos bancos. A Bíblia é segura com interesse enquanto canetas anotam explicações e aplicações em caderninhos ou papéis improvisados. Há algo diferente quando ela é aberta.

Sim, a franca evangelização, crianças que oram e o amor à Palavra não minimizam o quadro agonizante de uma Igreja que precisa de urgente e franca reforma de vida. Mas são alguns, dentre muitos outros, sinais de que esta Igreja segue caminhando, e o fará até o dia final quando seremos chamados - os que dormem e aqueles vivem - para ouvirmos a doce voz do Senhor : servo bom e fiel...

Rev. Francisco Leonardo Schalkwijk, homem de Deus, ao impetrar a bênção ao fim de cada culto, sutilmente adiciona uma frase que nos lembra a diferença entre aqueles que se chamam Igreja e aqueles que o são: "Que a graça do nosso Senhor e salvador... seja agora irmãos, com toda a Igreja, que sinceramente ama o Senhor Jesus, agora e para todo o sempre, amém." Para ele há na Igreja aqueles que são de fato Igreja – amam sinceramente a Cristo – e aqueles que freqüentam cultos, reuniões e púlpitos. Escutei a mesma verdade da boca de um indígena crente em Cristo, da etnia Ixkariana do Amazonas quando afirmou que ser cristão é conhecer a Jesus, é amar e viver a Jesus, e também falar de Jesus.

Como muitos outros, fui criado em um lar evangélico e nasci ouvindo vários hinos clássicos cristãos. Um deles dizia: Nas lutas e nas provas a Igreja segue caminhando... e, após as estrofes que falam da luta contra o pecado, o diabo e o mundo, o hino encerra como atestando o inimaginável: a Igreja sempre caminhando.

Nos encontros evangélicos internacionais o Brasil é sempre citado, e quase sempre de forma emblemática e entre frases estereotipadas. Alguns afirmam o grande avivamento que por aqui ocorre, a semelhança de outros poucos países do mundo onde o número de evangélicos cresce tão rapidamente. Outros denunciam as teologias oportunistas e exploratórias que são usadas em nosso meio para falsificar a presença e atuação de Cristo. Não raramente alguém me pergunta, como brasileiro, o que acho. A resposta sai quase de forma automática: somos tudo isto e muito mais. Em meio a este emaranhado de iniciativas, das mais sinceras as mais questionáveis, cria-se um ambiente fluido e confuso, para nós. Porém, devemos nos lembrar que o Senhor não vê como vê o homem. Aquele que separa o joio do trigo conhece a Sua Igreja, a ama e a sustenta.

Proponho um exercício espiritual enquanto caminhamos.

- Preocupar-nos um pouco menos com as loucuras feitas em nome de Cristo e um pouco mais com o nosso próprio coração, para que não venhamos a ser desqualificados.

- Olharmos mais para os desejos do Senhor sabendo que, para isto, precisaremos quase sempre estar na contra mão do mundo.

- Observarmos a beleza da presença transformadora de Cristo em Sua Igreja e tantos motivos de alegria, em tantas vidas verdadeiramente transformadas, e não somente os fartos motivos de agonia e indignação.

- Para cada palavra de crítica à Igreja – autocrítica, se assim quiser – termos uma palavra ou duas de encorajamento, para nosso irmão ao lado e para nosso próprio coração.

- Ouvirmos com zelo e temor os profetas que nos denunciam o erro, bem como os pastores que nos encorajam a caminhar.

- Não perdermos de vista Jesus Cristo, Cordeiro de Deus e vivo entre nós, para que a tristeza advinda da Igreja não nos impeça de experimentar a alegria do Senhor.

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo por ser Ele, com Sua autoridade e amor, e não nós, em nossa fraqueza e desamor, que faz com que a Igreja – que a Ele pertence – siga caminhando.

• Ronaldo Lidório é missionário presbiteriano ligado à APMT e à Missão AMEM, entre os indígenas da Amazônia.
Fonte: [ Ultimato ]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O espiritismo não é cristão!







Cristo, a Vítima Inocente, é quem realizou uma perfeita Expiação pelos nossos pecados. Não por menos ser posto como doutrina fundamental da fé cristã uma‘salvação por graça’, como bem expressa o Santo Apóstolo: “… sendo justificados livremente pela Sua graça, pela redenção que está em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para ser uma propiciação, pela fé no Seu sangue, para demonstração da Sua justiça, pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para a demonstração da Sua justiça, pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para a demonstração, digo, da Sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:24-25). E se acrescente Efésios 2.4-9: Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.  Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Nossa Redenção encontra-se em Cristo justamente pelo fato de que ele “se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave”(Efésios 5.2). Não reencontramos nosso lugar ao lado de Deus por méritos pessoais, antes, pela Graça de Deus, a qual, por meio de Cristo, nos reconcilia consigo. Este é o ensino de todo o Novo Testamento. “… Cristo morreu por nós. Muito mais então, sendo justificados pelo Seu sangue seremos salvos da ira de Deus por meio dele.” (Romanos 5:8,9). “… nossa páscoa também foi sacrificada, mesmo Cristo.” (1 Coríntios 5:7). “… Cristo morreu por nossos pecados, segundo a Escritura”(I Coríntios 15:3). “Aquele que não conheceu pecado. Fê-lo pecado por nós, para que nEle fossemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). “… ofereceu para sempre um sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:12). “Porque Cristo também sofreu pelos pecados uma vez, o justo pelos injustos, para que nos trouxesse a Deus …” (I Pedro 3:18). “Cristo nos redimiu da maldição da Lei, fazendo-Se maldição por nós” (Gálatas 3:13). “… foste morto e remiste para Deus com o Teu sangue homens de toda a tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse. 5:9).

Foi pesquisando o grande sucesso do filme Chico Xavier, e do fenômeno espírita na mídia, que tive a idéia do título deste artigo. Em minhas andanças na Internet, encontrei uma mensagem de um entusiasta que dizia mais ou menos o seguinte: “Obrigado Chico, por tudo o que você nos ensinou, e para o que tem despertado o Brasil, mesmo de onde você está nos vendo!”. Então, pensei com meus botões: “Chico está nos vendo?”. Bem, o caso é que se eu acreditasse nisto, também teria uma mensagem para este ilustre brasileiro: 

“Me desculpe a franqueza Chico, mas, ainda que sua filosofia tenha lá suas virtudes, ela não é, e jamais foi, a religião de Jesus Cristo!”.


 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” –João 3.16

Fonte: Olhar reformado 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Heresias de Benny Hinn

Varias pessoas já me perguntaram sobre o Benny Hinn e seus milagres. Mas o engraçado é que ninguém pergunta sobre a sua doutrina! Parece que esses milagres em si, que deveriam acompanhar a crença, conduzem as pessoas para a incredulidade ou porque não dizer a desvalorização das escrituras!

Caro leitor quem nunca ouviu uma expressão do tipo: " Fulano curou, ele realizou o milagre!" Afinal a gloria é para quem? Posso perceber claramente que estamos vivendo um tempo de inversão, onde a criatura está sendo adorada no lugar do criador.

Minha oração é que o senhor venha restaurá o seu culto; para que possamos tributar a ele toda a gloria. 

" Porque Dele, por Ele, e para Ele são todas as coisas"


Abaixo estão algumas heresias desse suposto homem de Deus, extraidas do site: Bereano


1) "Cristãos são pequenos messias, são pequenos deuses" (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990).
Os cristãos são "pequenos deuses"? Absolutamente não! O texto bíblico de Romanos 11:33-36 nos diz: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém".

2) "Jesus na sua morte se tornou um com satanás" (Benny Hinn, transmissão de Benny Hinn, 15/12/90).
Em Sua morte, Jesus não se tornou um com satanás. O que aconteceu foi exponencialmente o oposto. Jesus venceu, triunfou de satanás. Vejamos: "E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo" (Cl 2:15).

3) "Pobreza vem do Inferno. Prosperidade vem do Céu. Adão teve domínio completo sobre a terra e tudo que nela contém. Adão podia voar como um pássaro. Adão podia nadar embaixo d'água e respirar como um peixe. Adão foi para a lua. Adão caminhou sobre as águas. Adão foi um superser [este não é o termo de um autor esotérico?], ele foi o primeiro super-homem que viveu. Adão teve domínio sobre o sol, lua & estrelas. Cristãos não têm Cristo em seus corações. Semeia uma grande semente, quando você a confessa, você está ativando as forças sobrenaturais de Deus". (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990).
Adão podia voar como um pássaro?; Adão podia nadar embaixo d'água?; Adão podia respirar como um peixe?; Adão foi para a lua?; Adão caminhou sobre as águas?; Adão foi um superser?; Adão foi o primeiro super-homem que viveu? Gostaria de ver Benny Hinn, ou qualquer outra pessoa nos mostrar esse ensino na Bíblia! Todo ensino que vai além do que está escrito na Bíblia deve ser considerado como amaldiçoado. Vejamos: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (amaldiçoado). Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (amaldiçoado)." (Gl 1:8).

4) "Quando você não dá dinheiro (para a igreja), mostra que tem a natureza do diabo" (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), 4/21/91)
Em primeiro lugar, o ensino bíblico nos alerta para o fato de que aquele que não é dizimista está roubando a Deus. Ele não está roubando a igreja, mas a Deus. Em segundo lugar, não está escrito em nenhuma parte das Escrituras Sagradas que aquele que não dá dinheiro à igreja tem a natureza do diabo. Seria muito bom, outra vez, que o Sr. Benny Hinn nos mostrasse na Bíblia em que lugar isso está escrito.

5) "Algumas vezes eu desejaria que Deus me desse uma metralhadora do Espírito Santo para explodir a cabeça deles" (Falando sobre nós, "os caçadores de heresias")
O desejo do Sr. Benny Hinn de explodir a cabeça dos bereanos caçadores de heresia se dá pelo fato dele ser continuamente desmascarado pelos tais. A instrução bíblica é que examinemos os ensinos, ponhamos à prova os ensinadores, comparamos toda instrução com a escritura e notemos (destaquemos, revelemos) os hereges, para que sintam vergonha.

6) "Quando você diz que está salvo, o que está dizendo? Está dizendo que é um cristão. O que essa palavra significa? Significa que você é um ungido. Você sabe o que a palavra ungido significa? Significa Cristo. Quando você diz que é um cristão, está dizendo que é um Mashiyach, em hebraico, sou um pequeno messias caminhando na Terra, em outras palavras. Essa é uma revelação chocante! ... O espírito dele e nosso espírito-homem são um, unidos. Não há separação, é impossível. A nova criação é criada com base em Deus em justiça e verdadeira santidade. O novo homem é como Deus, divino, completo em Cristo Jesus, a nova criação é exatamente como Deus. Posso dizer assim, você é um pequeno deus caminhando na Terra". "Embora nós não sejamos o Deus Todo-Poderoso, apesar de tudo, nós agora somos divinos" (Benny Hinn, 12/1/90, TBN). "Se você está preparado para algum conhecimento revelado... você é deus" (Benny Hinn, "Our Position In Christ", tape # AO31190-1)
O homem é um ser criado. E aquele que é salvo continua sendo um ser criado, todavia regenerado, nascido de novo. Na verdade, o desejo de se tornar igual a Deus tem origem no coração de Satanás. Observe que foi o inimigo que semeou esse ensino no coração de Eva, e hoje este continua no coração de muitos, inclusive do Sr. Benny Hinn. Nós, jamais seremos divinos. Jamais seremos deuses. Jamais seremos iguais a Deus. Nós somos criaturas. "E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um vermezinho" (Jo 25:6).

7) "Se vocês me atacaram, suas crianças pagarão por isso" (Benny Hinn, TBN "Heresy Hunters" 23/10/92).
Um exemplo claro de como ele tenta intimidar as pessoas para que estas não julguem seus métodos.

8) Benny Hinn falando em "línguas": "Demônios, demônios... glória, glória"; "Senhor Jesus, dê a eles pecado... por gargalhadas sagradas [a chamada benção de Toronto / unção do riso] às pessoas, eu oro" (Benny Hinn, TBN)
Benny Hinn orando aos demônios? Benny Hinn dando glória aos demônios? Benny Hinn pedindo que Deus dê pecado as pessoas? Benny Hinn pedindo a unção do riso? Ora, em que lugar da Bíblia nós podemos encontrar respaldo para tais práticas? Orar a demônios; glorificar demônios; pedir pecado para Deus; ensinar a unção do riso?

9) "Deus, o Pai, é uma pessoa. Deus, o Filho, é uma pessoa. Deus, o Espírito Santo é uma pessoa. Mas cada um deles é um ser triúno por si mesmos! Se posso chocá-lo, e talvez eu deva chocá-lo, existem nove deles... Deus, o Pai, é uma pessoa com seu próprio espírito pessoal, com sua própria alma pessoal, e seu próprio corpo espiritual pessoal. Você diz, "Eu nunca ouvi isso antes". Bem, você acha que está nesta igreja para ouvir coisas que já ouviu nos últimos cinqüenta anos? Você não pode discutir com a Palavra, pode? Está tudo lá na Palavra." (Benny Hinn).
Espere um pouco! Nove deuses? Isso sim, pode ser classificado como politeísmo. Isso nunca foi cristianismo bíblico. Deus, o Pai, possui um corpo físico? Como pode alguém ensinar tal doutrina se a própria Bíblia nos ensina que O Pai não tem corpo físico? "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4:24).

10) "Você acha que está nesta igreja para ouvir coisas que já ouviu nos últimos cinqüenta anos?".
Ora, um falso profeta sempre se apresenta como sendo o detentor de uma nova revelação. Foi assim com Joseph Smith (Mórmons), Charles Russel (Testemunhas de Jeova), William Branham (Tabernáculo da Fé), Ellen White (Adventismo), e agora com o Sr. Benny Hinn.
Como pode-se descartar tão rapidamente 200 anos de história, para se defender heresias de perdição tão claras e aberrantes? "Não removas os antigos limites que teus pais fizeram" (Pv 22:28).
Benny Hinn ainda teve a ousadia de dizer: "Você não pode discutir com a Palavra, pode? Está tudo lá na Palavra". Gostaria, mais uma vez, de saber em que lugar da Escritura está esse ensino? Aqui podemos entender com a mais absoluta clareza que aqueles que seguem tais ensinos não se dão ao trabalho de ler a Bíblia, muito menos de estudá-La.
A afronta contra a natureza divina de Cristo e Sua obra vicária na cruz é apresentada por Benny Hinn, quando ele diz: "Senhoras e senhores, a serpente é um símbolo de Satanás. Jesus Cristo sabia que o único modo de ele parar Satanás seria tornando-se um em natureza com ele."O que você disse? Que blasfêmia é esta?' Não, você ouviu isto mesmo! Ele não levou meus pecados, ele tornou-se meu pecado. O pecado é a natureza do inferno. O pecado é que fez Satanás. Você se lembra, ele não era Satanás até que o pecado foi encontrado nele. Lúcifer era perfeito até que, Ezequiel diz, o pecado foi encontrado nele. Foi o pecado que criou Satanás. Jesus disse, "Serei o pecado, irei aos lugares mais baixos. Irei à origem do pecado. Não irei apenas tirar parte dele; serei a totalidade dele". Quando Jesus tornou-se pecado, ele o tirou de A a Z e disse não mais. Pense nisto. Ele tornou-se carne para que a carne possa tornar-se como ele. Ele tornou-se morte para que os homens moribundos possam viver. Ele tornou-se pecado para que os pecadores possam ser justos nele. Ele tornou-se um com a natureza de Satanás para que todos aqueles que tinham a natureza de Satanás possam participar da natureza de Deus." Benny Hinn afirma que Jesus falou: "Serei o pecado, irei aos lugares mais baixos. Irei à origem do pecado. Não irei apenas tirar parte dele; serei a totalidade dele". Mais uma vez fazemos a mesma pergunta: Em que lugar da Bíblia Jesus disse isso? Jesus não se transformou em um pecador, e muito menos se transformou em pecado. Ele carregou, levou sobre si os nossos pecados. Basta ler Isaías 53.
Que Deus tenha misericórdia daqueles que têm, inocentemente, se deixado levar pelas heresias propagadas pelo falso profeta do Movimento da Fé, o Sr. Benny Hinn.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7.22-23

Leia também: As Estranhas Doutrinas de Benny Hinn
www.espada.eti.br/n1824.asp

Fonte: Bereano

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um protesto na expoCristã 2010

Um clamor pela volta do evangelho genuino!

Assista e tire as suas proprias conclusões:


O poder de Deus na conversão de almas



O mesmo poder que atrai o pecador a Deus é o que conduziu Cristo para fora da sepultura e o levou ao céu (Ef 1.19). Um grande poder é manifestado na conversão, maior que o manifestado na criação. Quando Deus fez o mundo não encontrou oposição. Não tinha nada para ajudá-lo nem tinha nada para atrapalhá-lo, mas quando converte um pecador, encontra oposição. Satanás se opõe a Deus, também o coração do homem se opõe a Deus; pois o pecador está irado em relação à graça que o pode converter. O mundo foi "obra dos teus dedos" (SI 8.3). A conversão é o trabalho de "seu braço" (Lc 1.51 I.

Na criação, Deus operou somente um milagre, ele pronunciou sua palavra; mas, na conversão. Deus executa muitos milagres. O cego vê, o morto é ressuscitado, o surdo ouve a voz do Filho de Deus. Quão infinito é o poder de Jeová. Ante o seu cetro, os anjos se cobriam e se prostravam, os reis lançavam suas coroas aos seus pés. "Porque o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete" (Am 9.5). "Quem move a terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem" (Jó 9.6). Um terremoto faz que a terra trema sobre seus pilares, mas Deus pode remover a terra de seu centro.

Deus comanda e todas as criaturas no céu e na terra obedecem a suas ordens. Xerxes, o monarca persa, lançou correntes ao mar e as ondas as engoliram como se estivesse acorrentado às águas, mas quando Deus fala, o vento e o mar lhe obedecem. Se falar somente uma palavra, as estrelas brigam em seus cursos contra Sisera. Se ele bater o pé, um exército de anjos imediatamente se apresentará para a batalha. O que o poder do onipotente não pode fazer? "O SENHOR é homem de guerra" (Êx 15.3) "O teu braço é armado de poder" (SI 89.13).

O poder de Deus é "a força da sua glória" (Cl 1.11). É um poder irresistível. "Pois quem jamais resistiu à sua vontade?" (Rm 9.19). Contestá-lo é como se os espinhos se organizassem em marcha de batalha contra o fogo, ou, como se uma criança sensível lutasse com um arcanjo. Se o pecador for pego na rede de ferro de Deus, não há escapatória. "Nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos" (Is 43.13).

O poder de Deus é inexaurível, nunca passa ou se desgasta. Os homens, enquanto exercitam suas forças, se enfraquecem, mas Deus tem uma eterna renovação de força em si mesmo (Is 26.4). Embora Deus gaste suas flechas contra seus inimigos, mesmo assim não gasta sua força (Dt 32.23). "O SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga" (Is 40.28).

Autor: Thomas Watson
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