quarta-feira, 28 de março de 2012

Pink e o Cérebro; " Nova filosofia eclesiastica"

                

Os estúdios da Warner Bros. em parceria com o famoso cineasta Steven Spielberg, criaram a alguns anos um desenho animado curioso, "O Pink e o Cérebro". O desenho narra as aventuras de dois ratos de laboratório, onde o "Cérebro" é um rato baixinho e com uma gigantesca cabeça, que além de muito inteligente, também é acometido de uma megalomania crônica, cujo objetivo diário é "tentar dominar o mundo", e o seu parceiro o "Pink" é um rato mais alto que adora se exercitar na sua gaiola, cuja imbecilidade acaba sempre estragando os planos maquiavélicos do Cérebro. Eles são parceiros inseparáveis, cujos interesses convergem apenas no fato que o Pink vê no Cérebro o seu melhor amigo, e o Cérebro vê no Pink apenas uma "mão-de-obra" barata.

Há neste desenho animado uma parábola pós-moderna das relações eclesiásticas, dos interesses que permeiam a cristandade evangélica dos nossos dias. Mas o que é uma parábola? A parábola é uma forma de contar uma verdade, utilizando-se de elementos do cotidiano. Essa era a forma preferida utilizada por Jesus para falar as verdades eternas do Reino de Deus para as pessoas comuns, de modo que os mais simples poderiam alcançar a compreensão das suas palavras, e quiçá, os significados profundos dos seus ensinamentos.

Vemos em nossos dias inúmeros exemplos da megalomania que se apoderou da mente e do coração dos nossos líderes (nem todos, porém uma grande parte.), dos homens e mulheres que, a priori, foram chamados para "apascentar" almas, para cuidar de vidas, para conduzir este povo tão sofrido e sem direção a Jesus, mas em lugar disto, tornaram-se "empresários" que falam em nome de Deus, como se tivessem adquirido uma franquia de representação comercial do Reino de Deus e seus derivados. Por exemplo, se observarmos o nome de alguns estabelecimentos com a alcunha de "igreja cristã", notamos claramente a "síndrome de Cérebro": "....do Avivamento MUNDIAL" (mesmo que só possua uma sala e poucos membros!), ".... uma visão MUNDIAL", "....INTERNACIONAL de não-sei-o-que", e por aí vai. Caso você não tenha notado, a maioria dos logotipos das igrejas tem um globo terrestre com uma pomba, ou um fogo, ou símbolos cristãos dos mais diversos.

O grande problema disto, não reside apenas no fato da liderança evangélica no Brasil estar preocupada com o tamanho do seu "rebanho" ou na projeção do seu "ministério", mas nos meios em que estão utilizando para alcançar os seus objetivos (nós não somos discípulos de Maquiavel, sim de Jesus Cristo, caso o tenham esquecido alguns de nossos líderes!). As relações que se estabelecem dentro de muitas igrejas (escrevo com "i" minúsculo,pois refiro-me a instituição e não ao "Corpo de Cristo") são de uma superficialidade espantosa, onde as pessoas não são a prioridade e sim os números que elas representam, não são constituídos vínculos fraternais autênticos, mas um jogo de interesses, quase um "fast-food" espiritual.

Em nome do Reino de Deus, muitos "atropelam" as pessoas, e se esquecem que o Reino de Deus estabelece-se nas (e através das) pessoas, e que sem elas não existe Reino. Na ânsia de "tentar dominar o mundo", nesta sede pelo poder (e o pior é que o poder religioso estabelece-se em nome de Deus) perdem a essência de sua missão, perdem a essência do seu próprio ser, como já dizia o próprio Jesus: "o que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?" (Mt 16.26a).

Mas e o que dizer dos "Pinks"? Será que algum dia vão perceber a sua própria força e passar a viver sem a tutela dos "Cérebros eclesiásticos"? Estarão eles fadados a serem "massa de manobra" ou a superficialidade dos relacionamentos e os constantes fracassos lhes produzirão uma consciência mais amadurecida? Não tenho respostas. A liberdade assusta, é mais fácil e cômodo viver sob a tutela de alguém, do que andar por fé e de acordo com a consciência que o Espírito Santo gera em nós. Precisamos uns dos outros sim, porém estas relações de poder destituídas de amor e amizade, só servem para criar "castas espirituais" adoecer a nossa alma.

A diferença entre esta parábola da vida eclesiástica moderna e o nosso futuro como Igreja, reside no propósito e no roteiro escrito pelos autores. "Deus não joga dados" declarou Albert Einstein, encontrando no Universo um propósito em sua ordem, e além de um propósito a Bíblia declara que "Deus é amor" (I Jo 4.16). Creio de todo meu coração que vale a pena continuar a crer na igreja, como um projeto que dignifica o ser humano, e como expressão de comunhão entre os salvos, e também como agente de implantação dos valores éticos do Reino de Deus. Creio ser possível servirmos a Deus, enquanto servimos ao próximo, porque somente assim, através do amor não fingido e do serviço desinteressado, é que seremos conhecidos como discípulos de Cristo (Jo 13.35).

Continuemos seguindo a Jesus, que não precisa "tentar dominar o mundo", pois n'Ele, por Ele e para Ele é que existe todo o Universo”.




domingo, 25 de março de 2012

Evão-gelicos politicos


Lendo algumas reportagens da revista Veja na internet, me deparei mais uma vez com uma reportagem não muito agradável, sobre a bancada evã-gelica. Cada dia que passa me surpreendo mais com a nova percepção da igreja e dos crentes; Veja a matéria abaixo e tire sua próprias conclusões:



A bancada evangélica no Congresso não perde chance de mostrar que é muito mais temente a Deus que qualquer papa. No momento, com o ânimo beligerante de quem se alistou nas hostes do Senhor antes de deixar o berçário, senadores e deputados federais combatem o consumo de bebida alcoólica durante os jogos da Copa de 2014. Simultaneamente, mantêm sob intenso bombardeio a legalização do aborto, os jogos de azar, os símbolos religiosos e outros sintomas de idolatria, os comerciais de cigarro, o kit gay, o casamento homossexual, o adultério, os decotes ousados e outras perfídias tramadas por Satanás.

A extensa lista de pecados só não inclui os cometidos de meia em meia hora pelos congressistas associados ao poder central. O assalto aos cofres públicos, a corrupção institucionalizada e impune, a gula das quadrilhas federais, a compra e venda de votos, os contratos de aluguel, as coalizões cafajestes e outras delinquências de que até Deus duvida são contemplados pelos evangélicos governistas com a tolerância dos cúmplices por ação ou omissão. Não é por falta de tempo que jamais combateram a ladroagem. O que falta é vergonha.


Mas como dizia no desenho dos dois ratinhos:

-O que faremos Hoje Cérebro?

-Vamos dominar o mundo (a que ponto chegamos)!

Que Deus tenha compaixão de nós!

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Morte de uma igreja


 


As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.

2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.

3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.

4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.

5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

***


Postado no Blog do Pastor Silas Figueira.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Revolução cultural



Acabo de ouvir Zigmunt Bauman por 30 minutos, em entrevista concedida a Sílio Boccanera, para o Programa Milêmio, da GloboNews.

Dos interessantes comentários a respeito do que Bauman chama de “revolução cultural”, tive alguns insights. Na verdade, dois. E ambos parafraseando o “penso, logo existo” de Descartes. Vivemos dias de “devo, logo existo”. Bauman disse que na sociedade capitalista quem não consome, não existe. Deixamos para trás a caderneta de poupança: “consiga o dinheiro e compre o que que quiser”, e migramos para o cartão de crédito: “compre o que quiser e depois consiga o dinheiro para pagar”. O resultado dessa mudança de paradigma de consumo é a dívida. Mudou o ditado. Antes se dizia “quem não deve, não teme”, hoje se diz “quem não deve, não existe”, pois quem não deve não interessa aos donos do crédito. E quem não interessa aos donos do crédito está alijado da sociedade.

Além de “devo, logo existo”, vivemos dias de “sou visto, logo existo”. Essa é a versão imposta pela tirania das redes sociais. Quem não tem twitter, blog, facebook está fora do horizonte de convívio social, cada vez mais virtual. A vida on-line substituiu a vida off-line. Vai crescendo o número de pessoas que deixam de existir assim que fecham seus computadores e desligam seus smartphones. Aliás, o mundo vai se enchendo de gente que jamais fecha o computador ou desliga o smartphone. Apavoradas com a possibilidades de não serem vistas, isto é, não receber comentários e recados no facebook, e não ver sua coluna de mentions do twitter crescer, as pessoas temem deixar de existir.

E Bauman conclui como somente os sábios: “não tenho capacidade nem conhecimento para avaliar o que isso significa nem como vai ser o futuro”. A entrevista se encerra com Bauman encolhendo os ombros e virando os beiços como quem diz “e agora, José?”.

Ed René Kivitz

Genizah

segunda-feira, 19 de março de 2012

Guerra Santa: Em 30 minutos Macedo fumina Valdemiro





A #GuerraNadasanta foi o assunto da noite (18/03/2012). Desta vez, a emissora de Edir Macedo separou meia hora do seu programa para fuzilar o tal apóstolo Valdemiro Santiago. O assunto principal da reportagem foram às denúncias de irregularidades no que diz respeito ao uso das finanças da Igreja Mundial do Poder de Deus. Coisa que a IURD dá aula faz tempo (tipo…meu nome é Misael e o gato bebe leite, entende?)

Neste novo round dos dois ‘magnatas da fé’ o que ficou em questão não foram as autenticidades das curas, dos demônios, dos lenços ungidos ou suor miraculoso, mas simplesmente, a grana, o poder e a ostentação que ambos insistem em exuberar.

Sabe aquela velha historinha do discípulo atacando seu antigo mestre?  Que trama envolvente!! É…chegou-se a um nível extremo de avacalhação, baixaria, cujas últimas gotas de nojo despejam sem mais nenhum esforço, onde basta só olhar pra cara desses dois elementos e se controlar pra não explodir de furor. #Picaretas!!

Mas… o que nos alivia é saber que “O MAL POR SI SÓ SE DESTRÓI”, e nesta #Guerranadasanta as primeiras etapas já estão em evidência, veja:

***
Antognoni Misael, adorando ver o mal por si só vai se destruindo, diante das sujeiras desses covis milionários. Vídeo do R7, e texto do Púlpito Cristão.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Quem está certo: o bispo universal, o missionário internacional ou o apóstolo mundial?


Na atualidade, há três igrejas conhecidas como evangélicas que, apesar de terem Deus no nome, não têm pregado o verdadeiro Evangelho. Elas “arrastam” multidões. Pessoas se acotovelam para ouvir “outro evangelho”, e não o Evangelho (1 Co 15.1,2; 2 Co 11.3,4. Gl 1.6-12; 1 Tm 6.3,4).

Refiro-me a três grandes igrejas, cujos templos estão sempre lotados. A maior delas ainda não conquistou outros planetas, mas a sua meta é crescer em nível universal. A segunda maior também está em boa parte do globo terrestre; trata-se de uma igreja internacional. E a terceira também não deixa por menos. Conquanto menor do que as outras, já se considera mundial.

Estou falando de três líderes carismáticos, telepregadores muito bem-sucedidos em seus negócios. Os dois primeiros fundaram a primeira igreja, de abrangência universal. O segundo e o terceiro saíram da primeira. O mais rico (está entre os mais ricos do País!) tem um reino à sua disposição. O segundo mais rico é um milionário, quer dizer, um missionário cheio de graça, que prega, canta, conta piadas... E o terceiro vem suando bastante (a ponto de os fiéis recolherem o seu suor!) para demonstrar que a sua igreja tem muito poder.

Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores — você pode ser um deles! —, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho. A primeira prega o evangelho da prosperidade. A segunda, o evangelho triunfalista, à base de confissões positivas. E a terceira, o evangelho experiencialista e místico.

Os auditórios dessas igrejas, em geral, são formados por três tipos de pessoas, nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros. A diferença é que Ele pregava a verdade, o que fazia com que muitos deixassem de segui-lo (Jo 6.60-69).

Bem, a primeira igreja, de abrangência universal, contraria o que diz a Bíblia acerca do Reino de Deus, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17), ao priorizar a prosperidade material. Deus faz prósperos os seus filhos (Sl 1; 23; 37), mas um crente que só pensa em dinheiro e bens materiais está longe de agradar ao Senhor Jesus (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.9,20; Ef 5.5).


A segunda igreja, de abrangência internacional, não prioriza a graça do Senhor Jesus, posto que promove um culto antropocêntrico, centrado nas necessidades humanas. As pessoas não frequentam os cultos primeiramente para adorar ao Senhor, e sim para receberem bênçãos, como se Deus fosse aquele bom velhinho do Pólo Norte... Deus abençoa o seu povo, mas o nosso culto deve ser cristocêntrico, isto é, em adoração e louvor a Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5). A oração modelo não começa com “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e sim: “Pai nosso que está nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).
Finalmente, a terceira igreja, de abrangência mundial, apresenta um culto aos milagres. Tudo gira em torno de sinais, prodígios, curas... Há problema nisso? Claro que sim! O Senhor Jesus, quando andou na terra, ficou o tempo todo curando os enfermos e fazendo milagres? Não! Ele ensinava, pregava e curava, nessa ordem (Mt 4.23; 11.1). Ele ensinou mais que pregou; e pregou mais que curou. Além disso, pregar o Evangelho não é pregar milagres, pois estes são o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). Por isso, na hierarquização que Deus estabeleceu para os dons do Espírito, milagres e curas aparecem depois de apóstolos, profetas e doutores (1 Co 12.28).


Qual é o líder que está com a razão, visto que estão se digladiando há algum tempo? O bispo universal, que só prega a teologia da prosperidade, não fazendo jus à definição bíblica de Reino de Deus? Ou o missionário cheio de graça, conhecido em âmbito internacionalOu ainda o apóstolo mundial que faz da pregação de milagres o seu carro-chefe, deixando de pregar o Evangelho pleno, composto de promessas, mandamentos e princípios?
Enquanto os aludidos bispo, missionário e apóstolo disputam para ver quem é o melhor, sigamos o Bom Pastor, o nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 10.11,27,28). Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6).


Amém?

BLOG CIRO ZIBORDI

quarta-feira, 14 de março de 2012

5 pontos para identificar um falso Profeta

 
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.”  (1 Timóteo 4.1)

O assunto pode parecer repetitivo. Mas não. Não pense assim! De fato, nestes dias onde em quase toda esquina ou canal televiso existe um redundante apelo às falsas profecias que não param de ecoar, não posso me considerar redundante. De forma alguma!

Mesmo morando numa cidade relativamente pequena, conheço muita gente que continua tentando fazer de sua experiência uma regra doutrinária de fé. Infelizmente isso remete a uma consequência séria das atitudes de falsos profetas.

Ao elencar os 5 pontos não pretendo instigá-los a sair “caçando” falsos mestres, mas simplesmente proponho que vos acautelai, e assim como os bereanos (Atos 17.11) busquem examinar se o que falam por aí realmente vem da parte do Senhor.

É comum os falsos evangelistas comoverem seu público com táticas, estratégias de auditório, recursos neurolinguisticos, porém sem nunca usarem o texto bíblico (ou quando usam, adaptam aos seus próprios interesses).

Estas “criaturas” sempre enfatizam o visível, palpável e material. Andam movidos pelo meio de se chegar a algo e não pelos princípios. Eles sentem, por exemplo, alegria em profecias, línguas estranhas, mas estranhamente não têm o mesmo entusiasmo quando na conversão de um pecador. 

São indícios estranhos, concorda? Mas vamos direto aos 5 pontos:

1) O que o falso profeta fala pode se cumprir, porém, ele conduzirá os fieis a práticas não-bíblicas [Dt 13.1-3] - Lembremos que esta observação é super relevante: não é a “profecia” que se cumpre ou não, mas o que mais importa ele está ensinando ao seu rebanho. Quando Cristo diz que é a videira verdadeira (Jo 15.1-5), certamente deve haver outras falsas, visto que as folhas (dons) não são determinantes para se constatar a veracidade, mas a raiz (ensino da Palavra).

2) O falso profeta certamente acrescentará novos ensinos a Palavra de Deus [Dt 18.20] - Vejam como alguns pregadores televisivos andam inovando e acrescentando doutrinas (“Unção Financeira dos últimos dias”, “Medida Extra”, “Unção da Meia”, “Desafio da Fé”, “Fogueira Santa, etc.) e tire suas conclusões.

3) O falso profeta tem aparência de ovelha [Mt 7.15]  - E realmente essa aparência convence, cativa, e aprisiona muitos fracos em seu cativeiro religioso. Os fieis sentem-se presos emocionalmente, devedores de dízimos, ofertas (a ele), e possuem uma gratidão exagerada, colocando o tal líder como uma espécie de “ungido privilegiado” cujo poder e orações são hiper-inspiradas pelo divino (um tipo de segundo intercessor). Geralmente ele é o centro da idolatria na vida dos fieis. “É Deus no céu e o seu pastor na terra”.

4) O falso profeta irá procurar fazer as mesmas coisas que Cristo fez, como se possuísse a mesma condição e posição [Mt 24.4,5,24] – Com certeza não é difícil localizar algum desse por aí que se diz ser o próprio Cristo em pessoa, ou talvez, que tente demonstrar que tem a mesma autoridade, domínio e poder sobre as pessoas e sobre o mundo.

5) O falso profeta usará “sinais” que servirão de engano para arrebatar o povo [2 Ts 2.3-9] – O interessante é notar que tais sinais também acompanharão as curas e milagres, contudo vale salientar que tais obras, embora parecendo ser algo bom e operado pelo próprio Deus, na verdade não é. Deus chama estas obras de iniquidade (veja em Mt 7.21-23), logo quem as comanda são os demônios.

O falso profeta rouba a Graça de Deus, aprisiona seus seguidores. Ele quer devorá-los, escravizá-los pelos sinais, propostas de curas e bem estar terreno. Note, jamais um falso profeta se valerá do Sermão do Monte (Mt. 5) e ensinará aos seus fieis as bem aventuranças; jamais pregará Cristo crucificado; jamais pregará que temos algo melhor na glória celestial.

Conclusão final. Se alguém porventura se enquadrar em apenas um desses pontos, não duvide, a Bíblia o intitula como falso profeta!
 
Texto baseado na Palestra do Pr. Robson T. Fernandes no evento da Vinacc.

terça-feira, 13 de março de 2012

Oléo do impossivel





Não será preciso orar? Somente ungir?

Ora, na passagem bíblica do livro de Tiago não diz que a unção, por si, pode curar alguém. O texto diz que é a "oração da fé" que salvará o doente (Tg 5.15), e não a unção sozinha. Separada da oração da fé, a unção não tem nenhum valor.


Impossivel mesmo é acreditar nessa fraude aí!

domingo, 4 de março de 2012

Eu acredito na juventude!


Fico triste quando observo a juventude atual, uma juventude como nos períodos bíblicos que não sabia direito quem era Deus,  que anda confusa pelo templos sem nem ao menos ter tido um encontro com Jesus.

Vejo uma juventude que tem muita esperança, mas não sabe direito o que esperar!

Vejo uma juventude que vai muito ao templo, buscam diversão, shows, pulos, danças; mas que raramente se encontram com Cristo!

Vejo uma juventude que gosta muito das músicas, decoram os louvores, mas sabem muito pouco sobre o que é ter intimidade com Deus!

Vejo uma juventude que gosta muito das luzes, da fumaça, dos ritmos frenéticos, mas que precisa em meio a tudo isso urgentemente de iluminação divina!

Mesmo diante de tamanha crise que enfrentamos hoje.

 - Eu acredito em uma juventude viva. Uma juventude que vai ao templo e sabe quem é Jesus. Uma juventude que tem esperança e sabe em quem esperar e o que esperar. Uma juventude que por trás dos barulhos e louvores consegue perceber o véu rasgado, e que é lá que deve entrar. Enfim acredito nessa juventude do século  XXI e continuarei acreditando como jovem que sou!

Veja o video abaixo(Um exemplo para nossa juventude):


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sexta-feira, 2 de março de 2012

Padre afirma: os evangelicos são otários em uma religião orgulhosa.


Divirta-se (ou irrite-se, conforme o caso) com a fantástica e bibliocêtrica teologia deste padreco ai do vídeo.

No seu entendimento esdruxulo, devemos negligenciar o sacrifício de Cristo na Cruz, que nos garante por meio da fé o acesso irrestrito ao Pai e buscar intermediários, no caso: Maria, os padres, a igreja católica, bumba-meu-boi, Charles Brown e as chacretes...








"Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé Nele” (Efésios 3:11-12). 

Esqueça o que disse São Paulo! Ouça o padre Paulo! Para esta sumidade teológica,  nós, protestantes, carecemos no mal do orgulho que nos faz querer ter acesso direto ao Pai, sem contar com a intercessão de outros (no caso, Maria, os santos e a igreja). Somos otários (sic).

Então, tá seu padre. Esqueçamos Jesus Cristo. Voltemos ao tempo quem não tínhamos acesso ao Pai. Que sejam feitos sacrifícios contínuos, nem mesmo a Deus, mas a santos e ídolos, nos templos da ICAR.

Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali. Ali, virei aos filhos de Israel” (Êxodo 29:42-43).

Como disse David Wilkerson: “Durante séculos o povo de Deus implorou e suplicou por atravessar o véu. Desejaram ardentemente ver a bênção dos nossos dias. O acesso do qual agora desfrutamos é exatamente o acesso que Moisés tanto desejou. É o mesmo acesso que o coração de Davi podia ver, mas não podia obter. É o acesso que Daniel nunca possuiu, apesar de orar ao Senhor três vezes por dia. Os nossos antepassados viram este acesso acontecendo em nossos dias, e se alegraram por nós.” 

O que fazemos agora que temos tamanha riqueza? Voltemos à tristeza dos velhos tempos. Façamos novamente grande fila no dia anual da expiação na porta dos templos! Ou o padre prefere receber aos pouquinhos na caixinha de ofertas? Por acaso Jesus morreu na Cruz para criar uma dinastia de principes exploradores da fé? 


Há quem pense assim!

Não se trata de orgulho, padre Paulo. Somos filhos, Jesus nos faz dignos. Somos gratos, isto sim! Gratos pelo que nos é imerecido.


Fonte: Genizah
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