sábado, 2 de outubro de 2010

Mãe gentil ?


“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 49.15).


Todos brasileiros conhecem o Hino Nacional, especialmente nos eventos esportivos ou na homologação de um cargo público (presidente, senadores, deputados) todos elevamos a mão ao peito e o cantamos a plenos pulmões, de fato, é um belo hino! Todavia, há uma frase neste hino que nos chama a atenção “... dos filhos deste solo és mãe gentil...”, e isto nos leva a uma reflexão significativa sobre a veracidade desta frase.


Que mãe gentil é essa que deixa seus filhos na ignorância, não lhe dando a educação necessária furtando-lhe o direito do saber; ou ainda, que mãe gentil é essa que abandona seus filhos às drogas? Que mãe gentil é essa que larga seus filhos para morrer nas filas intermináveis dos centros médicos?


Que mãe é essa que cria regras e leis para prender seus filhos? Que mãe gentil é essa que cria regras para amordaçar os lábios de seus filhos? Os filhos do Brasil não podem mais educar seus filhos. O direito à informação tem sido cerceado.
Que mãe gentil é essa que só lembra que tem filhos a cada quatro anos? Que mãe gentil é essa que não protege seus filhos da violência crescente? Que mãe gentil é essa que vê seu filho pedindo pão e lhe dar pedras? Será que é mãe mesmo? Olhamos para os filhos do Brasil. Onde eles estão? 


Jogados nas sarjetas da vida! Filhos abandonados, rejeitados, desprezados por uma mãe insensível.


A felicidade destes filhos está na graça do bondoso Deus. Pois, ele diz em sua Palavra por meio do profeta Isaías que ainda que essa mãe gentil nos esqueça, nos abandone como tem feito, Ele não se esquece de nenhum de nós. A Palavra do Evangelho é clara para nós, e em seu colo encontramos um Deus de amor que não nos larga na orfandade da vida! Ele estende seu coração generoso a cada um de nós, e nos mostra que seu coração é colocado em nossa miséria.



Autor: Rev. João Ricardo Ferreira de França.*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

Deixe seu comentario, sua critica, tenha liberdade para dar sua opinião

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...