terça-feira, 30 de julho de 2013

Ativismo frenético - A cara de uma era!







"Ativismo! Muitos dizem: faça mais, faça mais... mas esse “mais” nunca será o suficiente. Como servo de Deus você deve lembrar a cada manhã que o que as pessoas mais precisam de você é a sua santidade pessoal.

Durante os primeiros 30 anos da vida de Jesus ele ficou quieto. Ele era um carpinteiro desconhecido que não estava fazendo "grandes" coisas para Deus. Ele trabalhou ao lado de seu pai usando as mãos para trabalhar a madeira, fazer a barba, consertou telhados, fez janelas...

Ele calmamente estudou as escrituras e cresceu em estatura com Deus e diante dos homens. Ele não tinha um ministério público. Ele não escreveu nenhum livro, não fez nenhuma "turnê" de conferências, não adotou um órfão, não doou 80% de sua renda, ou fez viagens missionárias... Ele amava o Senhor com todo o seu coração, honrou seu pai e sua mãe e ficou calado sobre seu propósito no mundo.

Jesus estava desperdiçando sua vida? Absolutamente não. Ele estava fazendo exatamente o que Deus o chamou para fazer. Enquanto suas mãos criavam calos nas tábuas ásperas de madeira, ele foi discretamente ganhando a nossa salvação, vivendo uma vida santa e justa que seria creditada a nós para sempre. Jesus, o carpinteiro humilde e fabricante de móveis. E por 30 anos ele ficou quieto.

Muito da agitação que atribuímos a Deus é mais expressão de nossa era do que de nosso chamado. Corremos tanto e nos vemos como tão importantes que a impressão que passamos é que o mundo irá desabar e o plano de Deus ruir quando nós morrermos.

Ficar quieto também é bom!


Autor: Josemar Bessa

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Um estado laico ...





Não sou contra a eliminação da frase "Deus seja louvado" das cédulas, como também não sou a favor. Mas calma! Antes que você, crente cheio do fogo, atire a primeira pedra, explico a razão: tenho mais o que fazer!

O que propõe o Ministério Público me parece mais falta do que fazer do que preocupação com a laicidade do Estado. É o tipo da coisa que, se mexer, vai virar angu. 

A frase representa evidentemente a opinião da maioria das religiões. As demais, aparentemente, nunca se incomodaram. Fosse assim, os ateus só pagariam suas contas com cartão (ponto pra VISA!) rs.

Porém, tenho que concordar com o MP. Eu me sentiria bem incomodado em receber uma nota com a expressão: "Louvado seja o Capiroto!". Se a moda pega na Índia, então... lascou. A nota nem caberia no bolso, tamanho o espaço necessário para a quantidade de deuses hindus.

Também não acho que a expressão "Deus seja louvado" tenha impedido algum deputado corrupto em receber propina. Improvável que alguém tenha lido a propaganda de Jeová na nota de cem, e tenha tido uma epifania da fé cristã. Acredito muito mais nos bons e velhos folhetos.

Enfim, aos crentes fervorosos que começaram suas campanhas contra a pseudo-perseguição religiosa, deixo-lhes um conselho: se o ímpio não vir Deus sendo louvado através de seu comportamento, não adianta lhe dar um milhão de cédulas. Ele vai continuar lendo sua vida!

Autor: Roger

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Fé é diferente de otimismo!






Vivemos numa época em que a igreja confunde pensamento positivo com fé. Mas é sutil, ao olharmos para os problemas da vida, da sociedade, da igreja... acharmos que o otimismo simplesmente é a chave...
Quem tem menos chance de sobreviver a um campo de prisioneiros de guerra? Provavelmente nenhum de nós experimentou tal situação... Quem tem menos chance de sobreviver?
Um otimista!

Espere antes de discordar. Segundo o general Stockdale, que foi mantido em cativeiro por oito anos durante a Guerra do Vietnã e foi torturado inúmeras vezes antes de finalmente ser liberto e voltar para casa, foi principalmente – quase em sua totalidade – os otimistas que não saíram de lá vivos.

Que explicação ele dá para isso? Ele diz: “Eles foram os únicos que disseram – ‘Nós vamos estar em casa até o Natal'. E o natal chegava e nada tinha acontecido. Então eles diziam, ‘Nós vamos estar em casa até a Páscoa’. E a Páscoa chagava e nada. ‘Estaremos em casa até o dia de Ações de Graças...’ Nada! E então seria no Natal novamente... E eles morreram de um coração partido e desiludido”

Mero otimismo é completamente diferente do que podemos chamar de fé realista: - “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - Romanos 14:8

Em completo contraste com o que podemos chamar de falso otimismo, Stockdale atribui a sua sobrevivência a fé realista. Ele diz: “Você nunca deve confundir a fé que você por fim pode prevalecer sobre aquela situação, com o “otimismo” que faz esvair toda a disciplina para enfrentar os fatos mais brutais de sua realidade atual, seja o que ela possa ser no momento”. 

Isso que é que podemos chamar de O Paradoxo Stockdale – A fé supera o otimismo! Ou seja, abandonar a ideia que é apenas uma miragem no deserto. Que temos balas de prata para matar o monstro... que tudo simplesmente vai se ajustar... mas que somos chamados a perseverar em meio as aflições – “Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência” - Tiago 1:3 – “...e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.” - Romanos 5:2-4

Devemos aplicar esse princípio as nossas vidas, nossos ministérios... Muitas vezes tudo que os cristãos fazem é entreter otimismo sem fim na “próxima grande coisa” – na próxima “grande estratégia” – no próximo “grande método” – no próximo “grande avanço”... em suas vidas, igrejas... A consequência é o aumento do número de cristãos, pastores, igrejas... desiludidos. Como disse Stockdale, “morrendo de corações partidos”.

Só podemos evitar isso abandonando todo otimismo centrado na próxima grande coisa, ministério, personalidade... no próximo grande sermão, técnica, estratégia, contextualização, filme, música... achando que isso será o ponto de virada para corrigir nossa vida, igreja... Tudo isso nos tira da realidade e por fim explode em nossa cara.



Devemos enfrentar a realidade brutal em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas igrejas, em nossa sociedade... Tendo uma fé inabalável na Palavra de Deus. Na Sua promessa que não pode falhar de que ela nos fará perseverar: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” - Judas 1:24 Irá edificar a Sua igreja: “...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” - Mateus 16:18 Fará tudo cooperar para o bem daqueles que Ele chamou soberanamente: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” - Romanos 8:28 Quer vivamos, quer morramos:“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - Romanos 14:8

Otimismo não é fé. Mas a fé é otimista.

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