terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Examine seu ministério






"A ordem de Jesus à Pedro foi 'apascenta as minhas ovelhas', não foi faça experiências com minhas cobaias, e nem ensine novos truques aos meus cães" C.S.Lewis


As vezes ouço as pessoas dizendo: - Ser pastor é moleza! Essa banalização me preocupa muito, por que a sociedade hoje ver claramente o ministério como um grande cabide de emprego, como quem diz: Se você não serve pra nada vire pastor. Infelizmente boa parte da culpa disso é nossa que temos vendido varias ideias falsas sobre o que é o serviço (ministério). Temos secularizado o governo na igreja... E claro não podia acontecer outra coisa! Essa secularização ocorre:

Quando se confunde a Igreja com propriedade particular, e aí cumpre-se o dito  na sociedade que diz que o problema de alguns pastores é “que eles fazem na vida pública o que fariam na privada!”



Quando encher os bancos (da Igreja) a qualquer custo é a meta, e encher os outros bancos é o objetivo; 

Quando pregar é uma diversão e nunca uma responsabilidade, e aí se usa as oportunidades para entreter e divertir e nunca para ensinar e conscientizar.


Quando as agendas cheias transformam tarefas, como aconselhar, em uma "prática" (e terrível!) declamação da sabedoria duvidosa dos gurus da auto-ajuda.


Quando ouvir o aflito e angustiado está fora de cogitação. É mais fácil dizer: "reúnam todos os quebrados aqui na frente que farei um clamor por atacado", e tudo resolvido...

Quando o referencial de gente bem sucedida é a classe política, os charlatões e os estelionatários da fé.


Quando estar acima da crítica é mais importante do que estar do lado da verdade.

Quando a relação com os demais obreiros é a de chefe e empregados, e nunca de companheiros na mesma luta. 


Quando se busca a própria glória, o tapinha nas costas, a bajulação


Quando não existe o menor esforço para ver Cristo formado nos irmãos


Quando a única reforma que se conhece é de tijolo e cimento, e nunca do pensamento e da vida


Quando o púlpito é o lugar mais escancarado da Igreja, que precisa ser ocupado por quem tem habilidade com manipulação das massas; e os métodos e as técnicas são mais apreciados do que conteúdo bíblico e teológico.


Quando os interesses e prioridades não são os de Cristo e do Reino, mas da cúpula e do império.



Enfim, é fácil ser pastor, quando se atropela a orientação da Palavra de Deus. Sim, é tudo muito fácil, "extremamente fácil", mas exige uma coragem imensa porque um dia se prestará contas ao Sumo-Pastor!

Deus tenha compaixão dessa geração de pequenos deuses, que nunca conheceram de fato o que é ministério - Serviço!

Na paz, 

Robson apenas servo

5 comentários:

  1. É Robson, ser pastor ou líder de algum ministério é um serviço antes de qualquer coisa, porém o que acontece é exatamente o que vc descreveu no seu texto, uma superficialidade total que nada tem a ver com o imenso sacrifício feito por Jesus na cruz. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. De sua amiga e também, apenas mais uma serva do Senhor. Deus te abençoe.

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  2. JUSTIÇA
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119.142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33.21; Sl 96.13) como o seu próprio povo (Sl 50.5-7; Is 28.17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10.17-18; Sl 72.2).
    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3.21-26; 1Co 1.30; 2Co 5.21).
    3) Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6.8; Rm 6.13,19; Ef 5.9; 1Pe 2.24; v. JUÍZO 5, e RETIDÃO).
    JUSTIÇAR
    Punir alguém com a morte (At 12.19).
    JUSTIFICAÇÃO
    1) Segundo alguns BIBLISTAS, o ato judicial de Deus por meio do qual ele, pela sua graça, perdoa os seres humanos de sua culpa. V. JUSTIÇA 2. A base para esse perdão é que Jesus cumpriu a Lei em lugar dos seres humanos e sofreu o castigo pelos pecados deles (Rm 5.12-21). As pessoas são justificadas através da fé (Rm 3.21-25,28; 5.1), que Deus lhes dá pela ação do ESPÍRITO SANTO.
    2) Segundo outros biblistas, justificação é o ato pelo qual Deus, como Rei, Senhor e Salvador, aceita e põe em relação correta consigo a pessoa que faz com ele uma ALIANÇA, a qual é baseada na fé em Cristo. A justificação é originada e mantida pelo Espírito Santo (v. JUSTIÇA 2, e Rm 1.17; 3.24 e 4.25 na NTLH).
    JUSTO
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19.16; causa: Sl 17.1).
    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25.1).
    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2.17).
    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1.17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4.3; v. JUSTIÇA 2, e 3).
    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145.17; v. JUSTIÇA 1).
    Kaschel, Werner ; Zimmer, Rudi: Dicionário Da Bíblia De Almeida 2ª Ed. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005

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  3. PARABÉNS PELA LINDA POSTAGEM! SE CADA UM DE NÓS SE [nos] "JULGASSE"[mos]a nós mesmos - A SI PRÓPRIO....!!!! ABREVIARIAMOS A VINDA DE (YAHVEHSHÚA) PARA A NOSSA SALVAÇÃO....!!!!
    http://estudosdaescritura.blogspot.com/






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  4. O que dizer após uma mensagem dessas? Nada. Apenas refletir. Creio que o que você disse cabe tanto a alguns pastores e também algumas ovelhas.

    Quando a única reforma que se conhece é de tijolo e cimento, e nunca do pensamento e da vida.

    Que frase irmão. Deus te abençoe!

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  5. Adorei Realmente pessoas então, achando que igreja é cápide de Pastores os púlpitos estão enfeitado mais não vão em favela busca almas Querendo fama recadando muito dinheiros, das ovelhas, mais tem poucos homens de Deus que luta contra os Lobos depois de uma mensagem dessas!?. Apenas refletir.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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