terça-feira, 30 de abril de 2013

Apologética alem das paredes? E dentro de onde você congrega?






Nessa postagem gostaria de fazer uma analise um pouco mais complexa da nossa querida assembleia de Deus que não é de hoje que apresentamos vários tipos de contradições. Eu mesmo já apontei varias falhas em outras denominações e sempre fiquei pensando: - na minha igreja também tem bastante problemas! Gostaria de falar sobre a “natureza contraditaria da assembleia”. Vamos lá:



Condenam a “o neopentecostalismo e a teologia da prosperidade” e pregam a “Teologia da Semente e coisas mais”. 



Eu estou cansado de ver pregadores condenando a “Teologia da Prosperidade” e, na mesma mensagem, expressam um sermão pautado pelo mercantilismo divino (toma lá, da cá), doutrina das sementes e triunfalismo. Ora, tudo isso é uma derivação da “Teologia da Prosperidade”. Esses pregadores condenam a mãe, mas namoram a filha. E só lembrando que a filha é a cara da mãe!


Certa vez fui em um culto assembleiano onde um famoso pastor e deputado falava que a “Teologia da Prosperidade” era doutrina de demônios, mas no mesmo sermão ele interpretou Deuteronômio 28 como parte integral da Igreja do Novo Testamento e, no final, expressou várias frases típicas da “Confissão da Fé”. Como pode alguém condenar algo que ele mesmo prega?

Que estudar teologia é importante, mas sempre com um adento anti-intelectual. 



Você talvez nunca conhecerá um pastor assembleiano que seja totalmente contra a teologia. Muitos dirão que ela é essencial, mas possivelmente você ouvirá o mesmo pastor com frases anti-intelectuais e, também, desprezando qualquer membro que aprofunde o seu conhecimento das Sagradas Escrituras. Afinal, a teologia é ou não importante para a maior parte da liderança assembleiana?


Dizem “sim” para mensagem A e “sim” para mensagem B. 



Eu, como professor de Escola Dominical, já ensinei por diversas vezes algumas questões que eram refutadas na pregação dominical noturna por pregadores itinerantes. O engraçado era ver um aluno que concordava com a minha aula e depois concordava com o pregador que falava algo totalmente contrário à lição passada. Ou seja, a mesma pessoa dizia “amém” para a mensagem A e para a mensagem B. Só que pela lógica não é possível aceitar as duas mensagens. Como pode? Falta atenção? A pessoa não percebe a contradição?


Falam que valorizam os grandes hinos da Harpa Cristã e composições sérias, mas convidam cantores que compõem letras pobres, heréticas e antropocêntricas. 



Eu já vi inúmeras pessoas reclamando da música evangélica, mas essas mesmas pessoas compram CDs e convidam cantores que deveriam ser aposentados compulsoriamente pelas bobagens que cantam. No fim, essas pessoas querem ou não uma composição séria?


Use roupa X no trabalho, mas não no culto. 


Há quem acredite que algumas roupas podem ser usadas no trabalho, na escola e na rua, mas não no culto. Ora, por que não? Se eu uso uma roupa que eu não posso ir para o culto, logo isso não seria errado? Essa coisa estranha é típica invenção de igreja legalista que não sabe bem como lidar com a abertura. Sejamos mais firmes, pois se eu uso uma roupa no trabalho eu também posso usá-la no culto.

Recebi por e-mail esses questionamentos e tenho que confessar concordo com tudo que o autor expôs e poderia acrescentar ai pelo menos mais alguns tópicos...

Na paz

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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